Barroso first visited Bahia in January 1929, when he was performing as a pianist in Napoleão Tavares' orchestra. He immediately fell in love with the region, as he confessed in an interview with Revista Manchete in 1962: "I discovered myself in Bahia. Its rhythms, its candomblés, its capoeiras, its people... were a revelation to me. I was so deeply impressed that the only way to express my admiration was through music."
Na Baixa do Sapateiro was one of many songs he composed about Bahia. The title refers to Baixa dos Sapateiros, an old street in Salvador, the capital of the state of Bahia, Brazil.
(Severiano, Jairo, and Zuza Homem de Mello, eds. A Canção no Tempo: Vol. 1. São Paulo: Editora 34; Discografia Brasileira - IMS, Instituto Moreira Salles, n.d.)
Ai, o amô, ai, ai!
Amô bobagem que a gente não explica, ai, ai!
Prova um bocadinho, oi
Fica envenenado, oi
E pro resto da vida
É um tal de sofrer
Oilará, oilerê
Oi, Bahia, ai, ai!
Bahia que não me sai do pensamento, oi!
Faço o meu lamento, oi
Na desesperança,
De encontrar nesse mundo
O amor que eu perdi na Bahia -
Vou contar
Na Baixa do Sapateiro,
encontrei um dia
O moreno mais frajola da Bahia
Pediu-me um beijo não dei,
Um abraço,
Eu sorri
Pediu-me a mão, não quis dar -
Fugi!
Bahia! Terra da felicidade!
Moreno,
Eu ando louca de saudade!
Meu Senhor do Bonfim,
Arranje outro moreno
Igualzinho pra mim.
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