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Sunday 23 August 2015

"Evangelho Segundo Jadar", last chapter, by José Thiesen (in Portuguese)



    Uma vez na Galiléia, os apóstolos voltaram às suas famílias e aos seus antigos trabalhos enquanto esperavam por Jesus.
    Estavam eles, em certa manhã bem cedo, no lago de Tiberíades, depois de passarem a noite a pescar sem apanharem nada, quando Jesus chegou e da praia lhes perguntou: “Pescastes bastante, rapazes?”
    Responderam-lhe eles: “Nada!” mas não reconheceram Jesus.
    Tornou-lhes Jesus: “ Lançai a  rede à direita da barca!”
    Eles obedeceram e mal podiam puxar a rede de volta, de tantos peixes que havia nela e João, vendo isso,  disse para Rocha: “É o Senhor!”
    Rocha, que estava nu, vestiu-se e jogou-se à água, correndo até Jesus e o abraçou.
    Vieram os outros e Jesus levou-os até um fogo que havia acendido e onde uns peixes estavam sendo assados e comeu com eles.
    Mais tarde, voltou-se para Rocha e perguntou-lhe: “Simão Rocha, filho de Jonas, tu me amas?”
    E Rocha lhe respondeu: “Senhor, sabes que te amo!”
    Disse-lhe Jesus: “Apascentas as minhas ovelhas!”
    Em seguida Jesus voltou a perguntar a Rocha: “Simão Rocha, filho de Jonas,  tu me amas?”
    E Rocha lhe respondeu: “Senhor, sabes que te amo!”
    Disse-lhe Jesus: “Apascentas as minhas ovelhas!”
    E novamente Jesus perguntou a Rocha: “Simão Rocha, filho de Jonas,  tu me amas?”
    E Rocha lhe respondeu em prantos: “Senhor, tu sabes tudo e nada te é oculto, tu sabes que te amo!”
    Disse-lhe Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas! Em verdade te digo: em tua juventude te governavas e ias aonde querias, mas dias virão em que outros te terão amarrado e te levarão para onde não queres ir.”
    Jesus falava da morte de Rocha.
    Jesus ficou com eles por quarenta dias e noites, tendo também aparecido a outros discípulos. No fim desse tempo, voltaram para Jerusalém e, subindo com os apóstolos e sua mãe e outros parentes, Jesus anunciou que voltava dali para o seu Pai e lhes disse: “Ficai em Jerusalém até que o Consolador, o Espírito Santo vos seja enviado. O Espírito vos lembrará tudo o que eu disse e vos iluminará e fortalecerá para enfrentar tudo o que estiver para vos acontecer.
    “Depois, fazei discípulos em todas as nações, batizando-os em o nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; quem crer e for batizado, será salvo; mas quem não crer, será condenado. Instruí as minhas ovelhas a observar todas as coisas que vos tenho mandado. E lembrai-vos de que estou convosco todos os dias até o fim do mundo.”
     Depois de lhes ter falado, o Senhor assumiu seu lugar no céu e está sentado à direita do Pai de onde voltará para tomar posse de seu Reino.


"Evangelho Segundo Jadar",Chapter XVIII by José Thiesen (in Portuguese)

    No dia seguinte ao sábado, antes do sol nascer, porque os homens estavam com medo, Maria Madalena,  Maria de Cleófas e uma outra mulher foram ao túmulo para fazerem com mais calma os ritos fúnebres sobre Jesus. No caminho iam discutindo como fariam para rolar a pedra que cobria a entrada do túmulo,  mas ao chegarem,  encontraram a pedra que fechava o túmulo já rolada e o túmulo estava aberto.
    Entraram no túmulo e não viram o corpo de Jesus, mas apenas o lençol que o cobria, arranjado como se ainda cobrisse o corpo. As mulheres gritaram com medo que os judeus tivessem roubado o corpo de Jesus e correram para fora.
    Lá elas encontraram dois jovens que lhes disseram: “Porque procurarais entre os mortos quem está vivo? Voltai aos outros e dizei-lhes que Jesus os espera onde tudo começou: na Galiléía.”
    As mulheres correram para os apóstolos e entrando na casa em que eles estavam escondidos, lhes contaram tudo o que viram e ouviram e testemunharam sobre a ressurreição do Senhor.
    Os homens não sabiam o que dizer e Rocha saiu para ver o túmulo e foi seguido por João que, por ser mais jovem, correu mais ligeiro; ambos estavam aflitos para ver o Senhor.
    João chegou primeiro mas não entrou e esperou por Rocha.
   Quando Rocha aproximou-se, João o deixou entrar por primeiro e ambos viram o túmulo exatamente como as mulheres contaram e eles voltaram aos outros e testemunharam que o túmulo estava vazio mas eles não se decidiam sobre o que fazer.
    Ora, Cleófas, tio de Jesus, e um outro discípulo tinham deixado Jerusalém para retornar à Galileía e estando próximos de Emaús;  discutiam a prisão e morte de Jesus, lamentando tudo o que acontecera  e heis que Jesus se aproximou deles e os saudou, mas eles não o reconheceram.
    Perguntou-lhes Jesus: “Porque estais tristes?”
   Ao que eles responderam: “Então não sabes o que aconteceu nestes últimos dias e como nossos sacerdotes mataram um santo de Deus em Jerusalém?”
    Jesus então começou a explicar-lhes tudo o que aconteceu mas à luz das escrituras e como Moisés e os profetas predisseram tudo o que aconteceu e enquanto Jesus falava, heis que seus corações se inflamavam de contentamento.
   Quando aproximaram-se duma estalagem, pois era meio-dia, Jesus deu a entender que seguiria adiante, mas eles lhe convidaram para cear com eles, pois não queriam se afastar duma companhia que lhes dava tamanho contentamento.
    Jesus acedeu e ficou com eles. Mais tarde sentaram-se à mesa para comer e Jesus deu graças e partiu o pão e neste momento os discípulos reconheceram Jesus, mas Jesus imediatamente desapareceu de diante deles.
   Cleófas e o outro ficaram tomados de terror e voltaram para Jerusalém a fim de contar aos discípulos que tinham visto a Jesus,  mas nem assim os discípulos se decidiram a ir à Galiléia.
    Era o dia seguinte, ao meio-dia, quando os discípulos, menos Tomé, que havia saído,  continuavam escondidos  com medo, que Jesus apareceu entre eles.
   Todos caíram ao chão tomados de pavor, supondo que viam um espírito, mas Jesus lhes disse: “A paz esteja convosco. Não tenhais medo, pois sou eu.”
    Eles então reconheceram o Senhor, mas nem assim ousavam levantar-se.
    Disse-lhes Jesus: “Sou eu, vinde e vêde. Não tendes medo que não sou um espírito. Um fantasma não tem corpo, mas cá estão as marcas de minha morte. Tendes alguma coisa para comer?”
    Eles então lhe ofereceram peixe e Jesus comeu e apreciou a comida.
   Em seguida, Jesus lhes disse: “Compreendeis agora tudo o que vos disse? Era preciso que eu sofresse e morresse e ressuscitasse. Quando Tomé voltar, vinte ter comigo na Galileía.”
   Tendo dito isso, Jesus desapareceu da frente deles e os apóstolos foram tomados de grande alegria.
   Quando Tomé voltou, contaram-lhe tudo o que acontecera, mas ele se recusava a crer e disse: “Se o não tocar nem pôr minhas mãos em suas feridas, não crerei!”.
   Naquela noite, enquanto ceavam, Jesus voltou a aparecer diante deles e todos se regozijaram de ver o Senhor, menos Tomé, que  jogou-se ao chão, tomado de horror.
   Jesus aproximou-se dele e tomando-lhe a mão, disse: “Vem, Tomé e toca-me e põe tua mão em minhas feridas e crê em mim, pois fora de mim não há salvação!”
   Ainda de joelhos, em prantos, Tomé abraçou Jesus e lhe disse: “Meu Senhor e meu Deus!”
   Disse-lhe Jesus: “Então aprendestes! Porque me vistes, crestes, mas eu vos digo: mais felizes que vós serão os que crerem em mim sem me verem! Eu vos espero no Galiléia!”
   E assim dizendo, desapareceu do meio deles; imediatamente, todos se puseram a caminho da Galiléia.


Saturday 8 August 2015

"Evangelho Segundo Jadar",Chapter XVII by José Thiesen (in Portuguese)



               Rocha e João seguiam de perto ao grupo e como João era conhecido dos sacerdotes e do pessoal do templo, teve acesso à casa de Caifás, mas Rocha ficou no pátio, muito perturbado.
                Os outros discípulos esconderam-se na casa em que estavam hospedados.
            Alguém da casa de Caifás vendo a Rocha, levantou-se e disse: “Já não te vi com o Nazareno?”
                Respondeu-lhe Rocha: “Não eu, por certo!” e afastou-se dali para aquecer-se num fogo que outros acenderam, pois a noite era fria.
    Caifás e outros questionavam Jesus acerca de sua doutrina e autoridade, mas Jesus lhes respondeu: “O que falei, falei em público nas praças e sinagogas, diante também daqueles que enviastes para estudar-me. Perguntai a estes o que ouviram de mim.”
              Ouvindo isso, Malco, o que tivera a orelha cortada, muito perturbado, esbofeteou Jesus dizendo: “Não se fala assim ao Sumo Sacerdote!”
    Ao que Jesus lhe disse: “Se disse algum erro, diz-me qual foi, mas se falei certo, porque me bates?”
                Malco recuou e saiu da sala.
               Rocha estava aquecendo-se ao fogo quando outra pessoa levantou-se e disse: “Não estavas com esse que prendemos esta noite?”
                Respondeu-lhe Rocha: “Não, eu não estava.”
                Mas ainda outro levantou-se e disse: “Sim, de fato estavas lá quando o prendemos!”
              Rocha ainda negou uma terceira vez e saiu dali chorando amargamente e então o galo cantou.
             Quando o dia nasceu, os sacerdotes levaram Jesus ao pretório mas não entraram porque, segundo o seu costume, ficariam contaminados se o fizessem e não poderiam festejar a Páscoa. Assim, mandaram chamar o prefeito, Pôncio Pilatos.
               Pilatos perguntou-lhes a razão daquilo e os sacerdotes disseram que Jesus devia ser morto porque era inimigo de César, fazendo-se rei dos judeus.
                Pilatos chamou Jesus e voltou com ele para dentro do pretório.
                Perguntou-lhe Pilatos: “És tu o rei dos judeus?”
                Respondeu-lhe Jesus: “És tu quem o dizes ou outros to disseram a ti?”
               Respondeu-lhe Pilatos: “Que me importas tu? Teu povo veio aqui e te acusam e te querem morto.”
              Disse-lhe Jesus: “Sou rei, mas não desse mundo. Se o fosse, meus súditos lutariam em minha defesa. Mas não sou desse mundo.”
  Perguntou-lhe Pilatos: “Então és rei?”
  Respondeu-lhe Jesus: “Eu sou e vim a este mundo para dar testemunho da verdade. Quem ama a verdade, me ouve.
  Disse-lhe Pilatos: “Que é ‘verdade’?”
  Então Pilatos ia voltar para os judeus quando sua mulher aproximou-se de si e lhe disse: “Não mates a este homem. Esta noite sonhei com ele e, se o mandas à morte, com certeza um grande mal cairá sobre nós.”
    Disse-lhe Pilatos: “Não te preocupes que não há razão para mandar à morte esse coitado.”
                Pilatos voltou aos sacerdotes e lhes disse: “Não encontrei nada nesse homem que me leve a condená-lo.”
                Responderam-lhe os judeus: “Ele foi julgado pela nossa lei e decidimos que deve morrer!”
            Voltou-lhes Pilatos e disse: “É vosso costume que se solte um preso do vosso povo por ocasião da Páscoa. Quereis que vos solte o vosso rei?”
                Responderam-lhe os judeus: “Ele não é nosso rei! Solta-nos Barrabás, o salteador!”
           Mas Pilatos não queria ceder aos judeus e entregou Jesus aos seus soldados para que o flagelassem.
   Os soldados então despiram a Jesus e o flagelaram até que cansaram. Depois ergueram Jesus e o cobriram com um manto púrpura; colocaram uma cana em suas mãos e tecendo uma coroa de espinhos, coroaram-no rei.
   Davam-lhe falsas reverências e tapas e cusparadas até que Pilatos mandou chamar a Jesus e apresentando-o aos judeus, lhes disse: “Heis o homem e heis o que ele significa para César!  
              Os judeus emudeceram por alguns momentos mas a seguir gritaram: “Crucifica-o! Ele se fez inimigo de César e se te fazes amigo dele, te fazes imigo de César! Crucifica-o!”
              Pilatos, então, teve medo e mandou que  crucificassem a Jesus.
             Deram a Jesus a sua cruz para que a carregasse e o conduziram para um monte fora da cidade, chamado Caveira e ali o crucificaram entre dois ladrões.
             Junto da cruz estavam Maria, a mãe de Jesus, Maria, a tia de Jesus, mulher de Cleófas, Maria Madalena e João. Todos os outros homens haviam desaparecido, escondidos por medo dos judeus.
                Como vingança contra os judeus, Pilatos mandou fazer uma placa onde se lia em aramaico, latim e grego: “Jesus Narareno, Rei dos Judeus”.
               Vendo aquilo os sacerdotes correram para Pilatos e pediram-lhe que mudasse o texto para “Jesus Nazareno que se disse Rei dos Judeus”, mas Pilatos recusou-se a atendê-los,
              Para cumprimento das escrituras, os soldados presentes dividiram as vestes de Jesus em quatro partes, uma para cada um, com exceção da túnica, que era uma peça inteira de tecido. Sobre ela jogaram os dados.
               Jesus, do alto da cruz, vendo João com sua mãe, disse-lhes: “Filho, heis a tua mãe e mãe, heis aí o teu filho”. Desde então João tomou a Maria como sua mãe.
     Depois, para total cumprimento das profecias, disse: “Tenho sede.”
               Os soldados então alcançaram-lhe uma esponja embebida em vinagre. Jesus bebeu o vinagre e disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.”
             E então, dando um grande suspiro, disse: “Tudo está consumado” e, inclinando a cabeça, morreu.
   Era a hora terceira da sexta-feira antes da Páscoa, quando os sacerdotes, no templo, estavam fazendo os sacrifícios para a Páscoa.
  Quando Jesus morreu, o sangue dos cordeiros correu e a cortina do Santo dos Santos rasgou-se de alto a baixo e vários que já haviam morrido foram vistos em vários lugares como vivos.
           Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a Preparação e o sábado seguinte era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas para que fossem retirados logo da cruz. Vieram os soldados e quebraram as pernas do dois ladrões, mas chegando  a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.
              Vendo isso, o soldado e o centurião que o acompanhava cairam de joelhos e disseram: “Este homem é o Santo de Deus!”
 Algum dos sacerdotes judeus, ocultamente discípulos de Jesus, conseguiram  de Pilatos a autorização para retirarem Jesus da cruz e o enterrarem antes do sábado.
 Rapidamente, fizeram com o cadáver de Jesus o que os judeus costumam fazer com seus mortos, isto é: perfumaram-no com ervas e o cobriram com um grande lençol que chamam sudário, da cabeça aos pés e o enterraram num túmulo novo num jardim ali perto e foram todos para as suas casas comemorar a Páscoa, mas sem alegria no coração.

Tuesday 28 July 2015

"Evangelho Segundo Jadar",Chapter XVI by José Thiesen (in Portuguese)



E continuou Jesus: “Em verdade vos digo que, aquele que não me deseja, não sabe o que deseja e aquele que não me quer, não sabe o que quer!”
            João, então, lhe pediu: “Senhor, não nos deixes!”
           Jesus o beijou na fronte e disse: “Se eu não vos for tirado, não me tereis para sempre. Foi por vós e pelos que virão depois de vós e pelos que vieram antes de vós que desci do Céu e, deixando a glória de meu Pai, me fiz igual aos homens. Por causa de vossos pais estáveis perdidos, como ovelhas sem pastor.
“Eu sou o bom pastor  e vim e vos mostrei o meu Pai e vosso Pai. Se permanecerdes em mim, permanecereis em meu Pai e tereis a vida eterna! Na casa de meu Pai, as crianças brincarão com os leões e a serpente não mais vos matará.
“Louvado sejas, meu Pai! Eles eram teus e os destes a mim e os dou a ti! Lembra-te de mim em meu trono e glorifica-me e lembra-te deles para que não se dispercem. Santificado sejas, meu Pai, hoje e sempre, no céu e na terra, porque agora tudo se irá cumprir. Lembra-te de mim e da glória que tinha ao teu lado e deles, para que não se percam por causa das tentações.”
Tendo dito estas coisas, saiu com os doze e foi com eles a um jardim e lá se pôs a orar.
Logo os doze dormiam, mas Jesus estava tomado de grande pavor e angústia, porque queria fugir dali.
Foi e acordou os doze pedindo-lhes que rezassem com ele, mas logo eles voltaram a dormir.
Jesus orava com grande clamor e lágrimas pedindo que o Pai o liberasse do que estava por vir e, vendo que os doze dormiam, foi e os acordou, mas eles não perseveraram na oração e voltaram a dormir.
Jesus, então, tomado de grande angústia, suou sangue e os discípulos, depois, viram o sangue que escorrera dele, na pedra em que se apoiara para rezar.
Novamente Jesus acordou os doze para orarem com ele, mas então viu Judas, o traidor, aproximar-se com soldados do templo.
Dando um sentido suspiro, Jesus baixou a cabeça e resignou-se à vontade do Pai.
Judas veio e beijando Jesus, disse: “Mestre!”, que este era o sinal combinado para os soldados reconhecerem a Jesus.
Os soldados se achegaram e amarraram as mãos de Jesus.
Rocha, para defender Jesus, avançou com uma espada e cortou a orelha de um dos soldados, o chamado Malco, mas Jesus ordenou-lhe: “Guarda a tua espada! Então não hei de beber do cálice que meu Pai me destinou?”
E recolhendo a orelha caida no chão, recolocou-a em seu lugar e Malco caiu ao chão, assustado.
Jesus continou: “Quem vive pela espada, por ela morrerá!”
Então os soldados levaram Jesus à casa do Sumo Sacerdote que, naquele ano, era Caifás.