Tuesday 13 January 2015

Untitled Poem by José Thiesen (in Portuguese)

Ao F. M. Pires

Agora eu
Bebo dum
Cálice amargo.
Deu-mo
Ele, o erro
Fatal,
Gatuno de meu coração.
Hoje eu bebo,
Incerto de mim mesmo,
Juntando os cacos de mim
Morro mais e mais,
Na dor detido,
Ouvindo a
Porta que se fecha,
Quebrando de pavor.
Reajir eu tento,
Seguir adiante eu tento,
Tento esquecer de tudo, mas
Uma coisa só fica:
Vivo de amar-te e como
Xara, isso me fere o coração,
Zaida que me fustiga.

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