Amanhã será outro dia,
como foi hoje e ontem também,
infindável rosário de dias de
todo sentido vazios,
nascidos com uma esperança
que não se realizou.
Abro a janela e a vida lá fora
está morta - um sol sem luz,
um sino sem som.
No amanhã que virá
vão morrer as esperanças
que o gestou.
Longe, onde não sei,
vives com teu amor, feliz.
Eu, cá, a morte espero,
que ela é a noiva que me resta.
Das rochas brota uma flor,
rubra como este luar de Abril.
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