Há horas em que minha alma sente e pensa,
Num tempo nobre que não mais se avista,
Encarnada num príncipe humanista,
Sob o Lírio Vermelho de Florença.
Vejo-a, então, nessa histórica presença,
Harmoniosa e sutil, sensual e egoísta,
Filha do idealismo epicurista,
Formada na moral da Renascença.
Sinto-a, assim, flor amável do Helenismo,
Virtuose – restaurando os velhos mapas
Do gênio antigo, entre exegeta e artista.
E ao mesmo tempo, por diletantismo,
Intrigando a política dos papas,
Com a perfídia elegante de um sofista...
Saturday, 3 August 2024
Saturday's Good Reading: "Maquiavélico" by Raul de Leoni (in Portuguese)
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