Vejo-te em seda e
nácar,
E tão de orvalho
trêmula, que penso ver, efêmera,
Toda a Beleza em
lágrimas
Por ser bela e
ser frágil.
Meus olhos te
ofereço:
Espelho para face
Que terás, no meu
verso,
quando, depois
que passes,
jamais ninguém te
esqueça.
Então, de seda e
nácar,
Toda de orvalho
trêmula, serás eterna. E efêmero
O rosto meu, nas
lágrimas
Do teu orvalho...
E frágil.
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