Ora, entre os judeus havia uns que negavam a
ressurreição e um grupo deles procurou Jesus e lhe perguntou:”Mestre, há a
ressurreição?”
E Jesus lhes
respondeu: “Nunca lestes nas escrituras
que Moisés escreveu ser Deus o deus de Abraão, Isac e Jacó? Como pode Deus ser
deus de mortos?
“Em verdade vos digo:
ninguém que nasce, nasceu para ser morto, mas para viver na casa de meu Pai e
viver eternamente! Lutai, pois, para merecerdes o vosso lugar na ceia do Pai,
pois haverá muitos que quererão tomar parte nela, mas encontrarão apenas as
portas cerradas para eles.”
Um do grupo insistiu e
perguntou: “Mestre, manda-nos a lei de Moisés que se um homem morrer sem deixar
filhos, sua viuva se deve casar com seu irmão e dele gerar um filho que
pertencerá ao falecido. Tendo um homem, irmão de sete varões, morrido sem filhos, sua esposa passou ao leito
de seu irmão que morreu sem deixar-lhe filho. Ela então passou ao terceiro que
também morreu sem gerar filhos nela. Assim ela passou ao quarto, ao quinto, ao sexto e
finalmente ao sétimo irmão que também morreu sem filhos. Então na vida eterna,
de quem será ela esposa, tendo desposado a sete?”
Respondeu-lhe Jesus: “Na
vida eterna, nem eles se casarão, nem elas serão dadas em casamento, pois todos
serão como anjos.”
Mais tarde vieram uns
sacerdotes e perguntaram a Jesus se era lícito parar imposto a César.
Disse-lhes Jesus: “Com
que pagais o imposto?”
Deram-lhe uma moeda;
Jesus a tomou e examinando-a, perguntou: “De quem é este retrato?”
Responderam-lhe: “De
César.”
Retrucou-lhes Jesus: “Dai
pois a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Mais tarde, outros sacerdotes lhe apresentaram u’a
mulher pega em adultério e lhe disseram que, pela lei de Moisés, ela sevia ser
apedrejada até a morte.
Jesus ouviu-os e começou a escrever com o dedo, na
areia.
Os sacerdotes insistiram que Jesus lhes desse uma
resposta e ele então, tomando uma pedra, ofereceu-a aos sacerdotes e lhes
disse: “Quem estiver livre de pecados que lhe atire a primeira pedra.”
Ouvindo isso, os homens deixaram cair suas pedras
ao chão e se foram afastando um a um. Quando Jesus ficou só com a mulher, levantou-a
do chão e lhe perguntou: “Onde estão aqueles que te queriam matar?”
Disse-lhe ela: “Não sei. Foram-se embora.”
Respondeu-lhe Jesus: “Se eles não te condenaram,
também eu não te condenarei. Vai embora e não peques mais.”
Desde então a mulher passou a seguir Jesus e a
servi-lo.
Mais tarde, vendo as pessoas que deixavam esmolas
no templo, Jesus apontou aos doze uma viuva pobre, que deitou apenas duas
moedinhas e lhes disse: “Estai vendo essa muher? De todos, foi quem mais deu,
pois deu, não do que lhe sobrava, como os outros, mas do que lhe faltava.
"Dai, dai sempre, pois meu Pai ama quem dá com
alegria. A quem der, Ele nunca deixará que falte, para que mais se dê.”
Naquela noite, Jesus foi convidado para jantar na casa dum fariseu rico. Após o jantar, uma pecadora entrou na sala e quebrou um vaso de nardo nos pés de Jesus e chorava e lhe enchugava os pés com seus cabelos.
O fariseu, vendo a cena, pensou consigo que Jesus devia ser um falso profeta, pois se o fosse, realmente, saberia quem era a mulher e a evitaria e Judas ergueu a voz e disse: "Que desperdício de dinheiro! Ela devia o ter dado aos pobres!"
Jesus então voltou-se para o fariseu e disse: "Os homens sãos não necessitam de médico, mas sim os doentes. Quando entrei em tua casa me não saudaste nem me lavaste os pés e as mãos, como é nosso costume. Ela veio e me perfuma e me lava os pés com as lágrimas de sua contrição."
Erguendo a moça do chão ele a beijou na face e disse: "Vai em paz e não peques mais."
Quando ela saiu, Jesus voltando-se para Judas, lhe disse: "Não te preocupes com o dinheiro que ela gastou. Pobres sempre os tereis convosco. Em verdade, era preciso que ela me ungisse para minha morte."
Depois que sairam da casa do fariseu, Judas procurou os sacerdotes para entregar-lhes Jesus. Os sacerdotes pagaram-lhe pela traição o que os judeus costumavam pagar por um escravo e Judas se pôs a pensar na ocasião certa para trair a Jesus.
O fariseu, vendo a cena, pensou consigo que Jesus devia ser um falso profeta, pois se o fosse, realmente, saberia quem era a mulher e a evitaria e Judas ergueu a voz e disse: "Que desperdício de dinheiro! Ela devia o ter dado aos pobres!"
Jesus então voltou-se para o fariseu e disse: "Os homens sãos não necessitam de médico, mas sim os doentes. Quando entrei em tua casa me não saudaste nem me lavaste os pés e as mãos, como é nosso costume. Ela veio e me perfuma e me lava os pés com as lágrimas de sua contrição."
Erguendo a moça do chão ele a beijou na face e disse: "Vai em paz e não peques mais."
Quando ela saiu, Jesus voltando-se para Judas, lhe disse: "Não te preocupes com o dinheiro que ela gastou. Pobres sempre os tereis convosco. Em verdade, era preciso que ela me ungisse para minha morte."
Depois que sairam da casa do fariseu, Judas procurou os sacerdotes para entregar-lhes Jesus. Os sacerdotes pagaram-lhe pela traição o que os judeus costumavam pagar por um escravo e Judas se pôs a pensar na ocasião certa para trair a Jesus.
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