Cândida luz da estrela matutina,
lágrima argêntea na amplidão divina,
abre meus olhos com o teu olhar!
Viva luz das manhãs esplendorosas
doira-me a fronte, inunda-me de rosas,
para eu cantar!
Luz abrasando, crepitando chama,
arde em meu sangue, meu vigor inflama,
para eu lutar!
Luz das penumbras, a tremer nas águas,
lágrima argêntea na amplidão divina,
para eu sonhar!
Luz dolorosa, branda luz da lua
embala, embebe a minha dor na tua,
para eu chorar!
Luz das estrelas, vaga luz silente,
cai dos abismos do mistério ardente,
para eu rezar!
e, cantando
e, lutando
e, sonhando
e, chorando
e, rezando
Faze da cega luz, que me alumia
a luz espiritual do grande dia,
a luz de Deus, a luz do amor, a luz do bem,
a luz da glória eterna, a luz da luz, amém!
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