Naquela noite de verão, cheia de luar,
quando pensei que me amavas, foste
pra longe, deixando-me só em negros
dias de verão, trevosos, tão longos.
Na chuvosa noite de primavera,
quando de longe chegavam a mim
os suspiros compridos de teus amantes
te chegastes a mim, d'esperanças cheio.
Na cálida manhã de outono,
quando vazios d'esperanças tantas
fechamos a cortina de nosso amo,
fugimos para escuros dias de solidão.
Nesta fria manhã d'inverno,
fria como nossos corações partidos,
vimos nossos ossos secos,
vimos nossas almas mortas.
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