art by Vicente Alcazar – Space:1999 #6 - Charlton, August 1976.
Monday 15 December 2014
Sunday 14 December 2014
“O Amor...” by Cecília Meireles (in Portuguese)
É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!"
Friday 12 December 2014
“Ballad of Reading Gaol - Version I”, final by Oscar Wilde (in English)
VI.
In Reading gaol by Reading town
There is a pit of shame,
And in it lies a wretched man
Eaten by teeth of flame,
In burning winding-sheet he lies,
And his grave has got no name.
And there, till Christ call forth the dead,
In silence let him lie:
No need to waste the foolish tear,
Or heave the windy sigh:
The man had killed the thing he loved,
And so he had to die.
And all men kill the thing they love,
By all let this be heard,
Some do it with a bitter look,
Some with a flattering word,
The coward does it with a kiss,
The brave man with a sword!
Thursday 11 December 2014
“Ato de Abandono” by Réginald Marie Garrigou-Lagrange, O.P. (in Portuguese)
Em vossas mãos, ó
meu Deus, eu me entrego.
Virai e revirai
esta argila,
sicut lutum in
manu figuli (Jeremias 18, 6),
como a vasilha
que se modela nas mãos do oleiro.
Dai-lhe forma;
e em seguida despedaçai-a,
se assim quiserdes;
ela vos pertence,
e nada tem a dizer.
Basta-me que ela
sirva a todos os vossos desígnios
e que em nada
resista a vosso divino beneplácito,
para o qual eu
fui criado.
Pedi, ordenai;
que quereis que
eu faça?
que quereis que eu
deixe de fazer?
Exaltado ou
rebaixado,
perseguido,
consolado ou aflito,
utilizado em
vossas obras ou sem para nada servir,
a mim não resta
senão dizer,
a exemplo de
vossa Mãe Santíssima:
“Seja feito
segundo a vossa palavra”.
Concedei-me o
amor por excelência,
o amor da cruz,
não destas cruzes
heroicas
cujo esplendor
poderia nutrir o amor próprio,
mas destas cruzes
ordinárias
que nós
carregamos, ai de nós, com tanta repugnância,
destas cruzes de
todos os dias,
com as quais a
vida está repleta
e com as quais
nos deparamos a todo momento,
no caminho, na
contradição, no esquecimento,
no fracasso, nos
falsos julgamentos, nas contrariedades,
nas friezas ou no
entusiasmo de alguns,
na grosseria ou
no desprezo dos outros,
na enfermidade do
corpo, nas trevas do espírito,
no silêncio e na
secura do coração.
Somente então
sabereis que vos amo,
embora, às vezes,
nem eu mesmo o saiba nem sinta;
e isto me basta!
Wednesday 10 December 2014
Untitled Poem by José Thiesen (in Portuguese)
Caminho com passos trôpegos,
Vascilantes.
Caminho por só uma vereda,
Arenosa.
Voam folhas secas dum plátano,
solitárias.
Asnos rosados contemplam-me,
melancólicos.
Vou apenas, caminhando sempre,
Solitário.
Vascilantes.
Caminho por só uma vereda,
Arenosa.
Voam folhas secas dum plátano,
solitárias.
Asnos rosados contemplam-me,
melancólicos.
Vou apenas, caminhando sempre,
Solitário.
Tuesday 9 December 2014
“12 Angry Men” by Reginald Rose (in English)
Juror #3: [as Juror 8 sets up an experiment to see if the
old man could reach his front door in 15 seconds] What do you mean, *you* wanna
try it? Why didn't his lawyer bring it up if it's so important?
Juror #5: Well, maybe he just didn't think about it, huh?
Juror #10: What do you mean didn't think of it? Do you think
the man's an idiot or something? It's an obvious thing!
Juror #5: Did *you* think of it?
Juror #10: Listen, smart guy, it don't matter whether I
thought of it. He didn't bring it up because he knew it would hurt his case.
What do you think of that?
Juror #8: Maybe he didn't bring it up because it would've
meant bullying and badgering a helpless old man. You know that doesn't sit very
well with a jury; most lawyers avoid it if they can.
Juror #7: So what kind of a bum is he, then?
Juror #8: That's what I've been asking, buddy.
Monday 8 December 2014
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