Quando do Olimpo
nos festins surgia
Hebe risonha, os
deuses majestosos
Os copos
estendiam-lhe, ruidosos,
E ela, passando,
os copos lhes enchia...
A Mocidade,
assim, na rubra orgia
Da vida, alegre e
pródiga de gozos,
Passa por nós, e
nós também, sequiosos,
Nossa taça
estendemos-lhe, vazia...
E o vinho do
prazer em nossa taça
Verte-nos ela,
verte-nos e passa...
Passa, e não
torna atrás o seu caminho.
Nós chamamo-la em
vão; em nossos lábios
Restam apenas tímidos ressábios,
Como
recordações daquele vinho.
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