Espavorida agita-se a
criança
De noturnos fantasmas com
receio,
Mas, se abrigo lhe dá
materno seio,
Fecha os doridos olhos e
descansa.
Perdida é para mim toda
esperança
De volver ao Brasil; de lá
me veio
Um pugilo de terra, e nesta,
creio,
Brando será meu sono e sem
tardança.
Qual o infante a dormir em
peito amigo
Tristes sombras varrendo da
Memória,
Ó doce Pátria, sonharei
contigo!
E entre visões de Paz, de
Luz, de Glória,
Sereno aguardarei, no meu
jazigo,
A Justiça de Deus na voz da
História!
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