Escuto ainda a voz dos campanários
Entre aromas de rosas e açucenas,
Vozes de sinos pelos santuários,
Enchendo as grandes vastidões serenas...
E seguindo outros seres solitários
Retomo velhos quadros, velhas cenas,
Rezando as orações dos Septenários,
Dos Ofícios, dos Terços, das Novenas...
A morte que nos salva não nos priva
De ir ao pé de um sacrário abandonado
Chorar, como inda faz a alma cativa!
Ó sinos dolorosos e plangentes,
Cantai como cantáveis no passado,
Dizendo a mesma fé que salva os crentes!
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