A suave castelã
das horas mortas
Assoma à torre do
castelo. As portas,
Que o rubro ocaso
em onda ensangüentara,
Brilham do luar à
luz celeste e clara.
Como em órbitas
de fatias caveiras
Olhos que fossem
de defuntas freiras,
Os astros morrem
pelo céu pressago...
São como círios a
tombar num lago.
E o céu, diante
de mim, todo escurece...
E eu que nem sei
de cor uma só prece!
Pobre alma, que
me queres, que me queres?
São assim todas,
todas as mulheres.
No comments:
Post a Comment