Leve é o pássaro:
e a sua sombra
voante,
mais leve.
E a cascata aérea
de sua garganta,
mais leve.
E o que lembra,
ouvindo-se
deslizar seu canto,
mais leve.
E o desejo rápido
desse mais antigo
instante,
mais leve.
E a fuga
invisível
do amargo
passante,
mais leve.
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