Ao ver o neto a
brincar
Diz, o avô
entristecido:
“Ah! quem me dera
voltar
A estar assim
entretido!
Quem me dera o
tempo quando
Castelos assim
fazia,
E que os deixava
ficando
Às vezes prá o
outro dia.
E toda a tristeza
minha
Era, ao acordar
prá vê-lo,
Ver que a criada
já tinha
Arruinado o
castelo”.
Mas o neto não o
ouve
Porque esta
preocupado
Com um engano que
houve
No portão para o
soldado.
E, enquanto o avô
cisma, e triste,
Lembra a infância
que lá vai.
Já mais uma casa
existe
Ou mais um
castelo cai.
E o neto, olhando
afinal,
E vendo o avô a
chorar,
Diz: “Caiu, mas
não faz mal:
Torna-se já a
arranjar”.
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