Que eu faça o
bem, e de tal modo o faça,
Que ninguém saiba
o quanto me custou.
Mãe, espero de
ti, mais esta graça:
Que eu seja bom
sem parecer que sou.
Que o pouco que
me dês me satisfaça,
E se, do pouco
mesmo, algo sobrou,
Que eu leve esta
migalha onde a desgraça
Inesperadamente
penetrou.
Que a minha mesa,
a mais, tenha um talher,
Que será, minha
Mãe, Senhora Nossa,
Para o pobre
faminto que vier.
Que eu transponha
tropeços e embaraços,
Que eu não coma ,
sozinho, o pão que possa
Ser partido por
mim em dois pedaços.
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