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Saturday, 30 August 2025

Saturday's Good Reading: Speech for the closing session of the IV National Eucaristic Congress by Plínio Corrêa de Oliveira (in Portuguese).

 

SAUDAÇÃO ÀS AUTORIDADES CIVIS E MILITARES

 

Contemplando por vários dias os esplendores desta cena que hoje se desenrola pela última vez diante de vossos olhos como diante dos olhos deslumbrados de nossa piedade, e pensando por certo nas emoções que sentiria o coração paternal do Sumo Pontífice se aqui estivesse, é possível que por uma natural associação de idéias vossa imaginação, vagueando, conduzida pelas saudades através dos salões do Vaticano tivesse estabelecido uma analogia entre a imortal obra prima de Rafael, na Stanza della Signatura, em que o grande pintor figurou a "Disputa do Santíssimo Sacramento", e o quadro esplêndido, que, não em pintura, nem em imaginação, mas em realidade e vida, agora se contempla neste local.

O certo é que a analogia é frisante e as diferenças de personagens passam quase despercebidas ante a identidade do ato místico e sobrenatural que naquela pintura e nesta hora de glória e de vida se celebra.

Figurou Rafael uma larga esplanada de mármore tendo ao fundo um panorama risonho da Itália, e ao centro sobre alguns degraus, um altar com a Sagrada Eucaristia. De um e de outro lado, em afetuosa e animada porfia os maiores potentados da Cristandade: papas, imperadores, reis, cardeais e doutores, contendem entre si, louvando cada qual o Diviníssimo Sacramento segundo toda a medida de seu fervor. Pairando sobre nuvens, as figuras mais excelsas da Igreja Gloriosa, no Antigo e Novo Testamento, coros inumeráveis de anjos, o próprio Padre Eterno, e o Espírito Paráclito figuram de forma a atribuir o lugar central ao Divino Redentor. É a glorificação do Sacramento do amor por todos os filhos de Deus, isto é, por todos aqueles que souberam ouvir o apelo austero e divinamente suave das bem-aventuranças.

Que importa que as figuras terrenas que aqui temos não sejam as mesmas que as da Stanza della Signatura? É sempre a mesma Igreja de Deus, é o mesmo o Sacramento que adoramos, e do mais alto dos Céus, são o Padre, o Filho e o Espírito Santo, a Rainha do Céu, as incontáveis multidões angélicas, os mártires, as virgens, os confessores e os doutores que nos contemplam. E como os atos de piedade praticados pelos fiéis sob o bafejo do Espírito Santo valem infinitamente mais do que a melhor das obras de arte produzidas pelo engenho humano, força é reconhecer, que há algo de mais e infinitamente mais precioso do que o inestimável quadro de Rafael que aqui temos.

Estes grandes dias que estão prestes a se escoar foram luminosos instantes de Tabor na história brasileira. E se no Tabor o tempo correu tão rápido que os apóstolos entenderam de poder apreciar plenamente suas delícias ali fixando morada, mandaria a lógica que também aqui aproveitássemos avidamente os minutos, na tarefa santamente silenciosa, da adoração. Entretanto, ordena a sagrada autoridade do Exmo. Revmo. Sr. Arcebispo Metropolitano que as nossas atenções se desviem por alguns minutos da Custódia Sagrada e, cessados por instantes os louvores eucarísticos, se faça uma saudação ao Chefe da Nação, e demais representantes do poder temporal aqui presentes. E fez bem. Não são apenas aqueles que dizem "Senhor, Senhor" que tem o reino de Deus, mas ainda os que ouvem a vontade de Deus e a cumprem. E é tão velho quanto o Catolicismo o preceito da obediência sobrenaturalmente respeitosa e filial, não apenas àqueles que tem o poder e o encargo de reger os interesses temporais da Cristandade.

Permita pois, Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Legado Pontifício que as homenagens e as saudações de toda esta multidão subam agora, até àqueles que, encarnando a autoridade natural do Estado, aqui representam a venerável soberania do poder temporal, e, com ela o próprio Brasil.

Exmo. Sr. Dr. Fernando Costa, DD. Interventor Federal; Exmo. Sr. General Maurício Cardoso, DD. Comandante da II Região Militar; Exmos. Srs. Presidente do Departamento Administrativo e Secretários do Governo; Exmo. Sr. Prefeito Municipal.

Não seria preciso que ouvísseis estas palavras, para que notásseis que, no curso já quatro vezes secular, da história do Brasil, jamais se reuniu assembléia mais solene e ilustre que esta. No momento em que a vida nacional caminha para rumos definitivos, quis a Divina Providência reunir em pleno coração de São Paulo, os elementos representativos de tudo quanto fomos e somos, de todas as glórias de nosso passado e de nossas melhores esperanças para o futuro como uma afirmação brilhante dos altos e amorosos desígnios que tem sobre nós.

Aqui está a Santa Igreja Católica. Em outros termos aqui está a própria alma do Brasil. Aqui estão sob a augusta presidência do Legado Pontifício aquele Episcopado e aquele clero que desde os nossos primeiros dias, ministrando os Sacramentos, e ensinando a palavra de Deus, conservaram o Brasil verdadeiramente brasileiro, conservando-o fundamentalmente católico. Há quanto tempo, a conjuração de todos os meios de descristianização desde os mais poderosos aos mais sutis, se estabeleceu nesta Terra de Santa Cruz, afim de arrancá-la ao regaço da Igreja. Mas enquanto quase tudo que no sentido humano da palavra pode chamar-se glória, poder, riquezas, se mobilizou no sentido de assim cometer esse estranho e tenebroso crime de matar a fogo lento a alma de um país inteiro – enquanto isto a Igreja estava vigilante, e, depois de perto de 40 anos de um agnosticismo desdenhoso e de uma luta insana, de norte a sul do país soprava uma verdadeira primavera, e o renascimento religioso provoca a estruturação de um apostolado tão vigoroso e tão coeso, tão sedento de ortodoxia de doutrina e pureza de vida que, hoje já o podemos afirmar, o movimento de leigos católicos, coesos e disciplinados, militantes e valorosos, já constitui por si uma vitória de imensas conseqüências e um penhor de que a Providência nos está armando para triunfos ainda maiores.

 

Aspectos da realização do 4º Congresso Eucarístico Nacional

Digamos tudo em uma só palavra: a Ação Católica, na solidez de suas organizações fundamentais e na sábia e justa policromia de suas associações auxiliares, é hoje uma potência ideológica de primeiro valor, que conta, na realização de suas finalidades, não só com o concurso apaixonado de quanto nela se inscreveram, mas ainda da própria massa do povo brasileiro.

Vós o sentistes, Senhores representantes do Poder Temporal, e vossa gratíssima presença entre nós constitui a afirmação tangível de que cessou para o Brasil a era do laicismo desdenhoso e artificial. Para explicardes vosso comparecimento em caráter oficial nestas solenidades, não vos seria necessário alegar convicções particulares nem pendores pessoais. Todo o mundo sentiria que direis uma grande verdade, afirmando que é hoje tal a pujança do movimento católico no Brasil, que governo algum o poderia ignorar, apegando-se às fórmulas decrépitas de um laicismo formalista.

Pois este magnífico reerguimento da alma nacional, no que ela tem de mais genuíno, isto é na Fé, é obra desse Episcopado e desse Clero que, pobre embora de todos os dons que devem fazer grandes as obras dos homens, soube vencer o deslumbramento de todos os artifícios com que se costuma fascinar as multidões.

Como não bastasse, para completar esse quadro tão evocativo das lutas passadas ou recentes de nossa História aqui se encontra também, cercado de nosso respeitoso carinho, o representante de uma família cujo nome não se pode pronunciar sem fazer vibrar todas as páginas de nossa História: é Dom Pedro de Orleans e Bragança, cuja presença lembra o heroísmo do brado do Ipiranga, a sabedoria do governo de Dom Pedro II, os louros da guerra do Paraguai e a figura radiante de piedade da Princesa que soube quebrar as algemas da raça negra.

Se alongarmos mais nossos olhares, veremos os vultos claros e alguns tanto indecisos, dos arranha-céus que a Paulicéia construiu. Moldura esplêndida deste quadro, ela nos fala das possibilidades de nossa grandeza temporal e nos traz a garantia de que por mais que o Brasil cresça no sentido espiritual, terá riquezas suficientes para crescer proporcionalmente no sentido material.

E, neste momento, os olhares de todos estes Prelados, as vistas de todas estas multidões, a atenção dos milhares de espectadores que para além do vale, do alto dos arranha-céus ou até onde as ondas do rádio puderem chegar em terras brasileiras acompanham esta solenidade, se volta para vós. Para vós cuja presença, como acabamos de ver, tanto significa e tanto realce dá a estas glorificações de Cristo-Eucarístico. Para vós, cujo comparecimento constitui a homenagem oficial do Brasil ao seu Divino Rei, que é Cristo, para vós que recebeis a demonstração inequívoca da satisfação que vossa presença nos causa.

Os aplausos que neste momento chegam até vós, são o de todo apoio que em todos os tempos a Igreja sempre tributou aos detentores da autoridade temporal.

A magnífica cena que tendes diante dos olhos, está longe de ser inédita nos fastos da Cristandade. Ela não tira seu valor do fato de ser uma novidade sensacional, mas, pelo contrário, da extraordinária continuidade com que se tem repetido.

Às margens do Jordão como do Nilo, à sombra das colunas clássicas de Atenas como nos esplendores da grande metrópole de Cartago, no fastígio do poder da Idade Média como nas lutas tormentosas contra o proto-totalitarismo josefista ou pombalino, sempre que assembléias como esta se tem reunido, a Igreja repete ao Poder Temporal com uma constância e uma uniformidade impressionante, a mesma mensagem de paz e aliança, em que para si reserva tão somente o reino do espiritual, ciosa de respeitar a plena soberania do Poder Temporal em todos os outros terrenos, dele pedindo tão somente que ajuste suas atividades aos preceitos evangélicos, ou seja aos princípios que constituem o fundamento da civilização cristã católica.

Essa mensagem é eco fiel do divino preceito: "Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Pelos aplausos dessa multidão, a vossos ouvidos chega agora esse eco, poderosa afirmação de princípios que as vicissitudes dos tempos, em todas as épocas não puderam aluir.

Poucas vezes, no curso de História Brasileira, se tem erguido em torno de uma figura, concerto tão generalizado, de louvores e admiração, do que em torno de S. Excia., o Sr. Presidente da República, Dr. Getúlio Vargas. Será supérfluo, neste momento, acrescentarmos a tantos louros, mais um. A situação de beligerância em que nos encontramos fez erguer-se em torno de S. Excia., todos os brasileiros, de todos os quadrantes geográficos e ideológicos do país. Esse apoio unânime ao governo de S. Excia., é hoje um imperativo patriótico, em cujo cumprimento os católicos reclamam para si a primeira linha, no terreno do devotamento e da disciplina.

Mas há uma afirmação sobremaneira importante a fazer aqui. Mil e mil vezes tem sido ditos a S. Excia. os motivos pessoais que em torno de sua figura tem congregado tanta solidariedade. É preciso que o intérprete da opinião católica afirme que a disciplina dos católicos ao Poder Temporal firma suas raízes mais no fundo, e que, abstração feita das considerações de ordem pessoal, sua obediência aos poderes públicos se baseia na convicção de que obedecem assim à vontade do próprio Deus, conhecida pela luz da razão natural e pelos esplendores da revelação cristã.

Católicos, não somos nem podemos ser partidários da doutrina da soberania popular, e por isto mesmo recusamo-nos a ver a augusta autoridade do Poder Temporal firmada sobre a areia movediça entre todas, da popularidade. Ela se crava na rocha firme das nossas consciências cristãs, e faz, de nossa submissão e de nossos propósitos de ardente colaboração convosco, nas sendas da civilização cristã e na realização da grandeza da Terra de Santa Cruz, um fundamento inabalável que as tempestades da adversidade contra as quais ninguém está garantido – jamais poderão destruir.

Isto não impede, entretanto, que depois de termos prestado homenagem ao Chefe da Nação, símbolo em tempo de guerra mais do que nunca, da unidade e grandeza pátrias, de público agradeçamos também a V.Excia. Sr. Interventor Fernando Costa, toda a cooperação que V.Excia. prestou para o êxito desse grande congresso. Essa vossa conduta simpaticíssima, de que as homenagens ao Cristo Eucarístico receberam tanto esplendor, foi seguida também por vosso ilustre secretariado, que aqui associamos o preito de reconhecimento que nesse momento prestamos a V.Excia. Na mesma homenagem de reconhecimento envolvemos a figura respeitável do Sr. Comandante da 2a. Região Militar, General Maurício Cardoso, no qual comprazemos em aplaudir neste momento todas as glórias do Exército Nacional; o Exmo. Sr. Dr. Godofredo da Silva Telles, Presidente do Departamento Administrativo do Estado, figura característica e brilhante do patriciado paulista; o Exmo. Sr. Dr. Prestes Maia, Prefeito Municipal, e todos quanto, mostrando compreender admiravelmente com isto o significado que para o povo católico do Brasil tem este Congresso, tanto concorreram para seu esplendor e grandeza.

Senhores, é hoje o dia 7 de setembro, a data é expressiva, e estou absolutamente certo de que um imenso clamor se levantará neste glorioso dia, transpondo os limites do Estado e do País para notificar ao mundo inteiro que como um só homem, o Brasil se ergue ao lado do Exmo. Sr. Presidente da República, Dr. Getúlio Vargas, contra o imperialismo nazista pagão que trama sua ruína e parece ter chamado a si, exatamente como seu sósia vermelho de Moscou, a diabólica empreitada de destruir a Igreja em todo o mundo.

Contra os inimigos da Pátria que estremecemos, e de Cristo que adoramos, os católicos brasileiros saberão mostrar sempre uma invencível resistência. Loucos e temerários! Mais fácil vos seria arrancar de nosso céu o Cruzeiro do Sul, do que arrancar a soberania e a Fé a um povo fiel a Cristo, e que colocará sempre seu mais alto título de ufania em uma adesão filialmente obediente e entusiasticamente vigorosa à Cátedra de São Pedro.

*    *    *

Mas esta saudação por demais longa não seria completa se não lhe acrescentássemos uma última palavra. É próprio do feitio que Deus deu ao brasileiro, que a suavidade de um ambiente de família impregne todos os atos de nossa vida e perfume sem os deslustrar até mesmo os mais solenes. A despeito dos esplendores desta noite, estamos pois em família, e o ambiente é propício para que se desatem em confidências as esperanças que abrigamos em nós.

Produto da cultura latina valorizada e como que transubstanciada pela influência sobrenatural da Igreja, a alma brasileira resulta da transplantação, para novos climas e novos quadros, destes valores eternos e definitivos que, precisamente porque definitivos e eternos, podem ajustar-se a todas as circunstâncias contingentes, sem perderem a identidade substancial consigo mesmo. A perfeita formação da alma brasileira comporta, pois, duas tarefas essenciais, uma que mantenha sempre intactos os fundamentos de nossa civilização cristã e ocidental e outra que ajuste esses fundamentos às condições peculiares a este hemisfério.

Nossos maiores executaram com evidente êxito e indomável valentia a primeira parte dessa ingente tarefa. Depois de quatrocentos anos de luta, de trabalho, aqui floresce este Brasil que é para a civilização ocidental um motivo de esperança, e para a Santa Igreja de Deus uma causa de júbilo. Mas esse esforço de conservação, que ainda é e continuará a ser sempre necessário, foi até aqui tão observante que relegou para o segundo plano o problema da adaptação.

Esmagava-nos a desproporção entre nossos recursos materiais que do seio da terra desafiavam nossa capacidade de produção, e a insuficiência de nossos braços, de nosso dinheiro e de nossas energias para os explorar. A terra brasileira apresentava-se cheia de possibilidades fabulosamente vastas, de riquezas inesgotávelmente fecundas, que se adivinhavam e se sentiam mesmo antes de qualquer demonstração técnica e científica. E o mesmo se poderia dizer de nossa história, toda tecida até aqui de acontecimentos políticos de alcance meramente ocidental e transcorrida quase toda ela em um tempo em que não estava na América o centro da gravidade do mundo. Bem estudada e despida das versões oficiais de um liberalismo anacrônico, aí podemos ver claramente, na fidelidade de Amador Bueno como no espírito de Cruzadas dos heróis da reconquista pernambucana, na fibra de ferro deste grande martelo da pior das heresias, que foi Dom Vital Maria Gonçalves de Oliveira, como no coração maternal e suave da princesa Isabel, as expressões rútilas de um grande povo que, ainda nos primeiros passos de sua História, já dava mostras de ser um povo que Deus criou para grandes feitos.

Esta predestinação se afirma na própria configuração de nossos panoramas.

Talvez não fosse ousado afirmar que Deus colocou os povos de sua eleição em panoramas adequados à realização dos grandes destinos a que os chama. E não há quem, viajando por nosso Brasil, não experimente a confusa impressão de que Deus destinou para teatro de grandes feitos esse País cujas montanhas trágicas e misteriosas penedias parecem convidar o homem às supremas afoitezas do heroísmo cristão, cujas verdejantes planícies parecem querer inspirar o surto de novas escolas artísticas e literárias, de novas formas e tipos de belezas, e na orla de cujo litoral os mares parecem cantar a glória futura de um dos maiores povos da Terra.

Quando nosso poeta cantava que "nossa terra tem palmeiras onde canta o sabiá, e que as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá", percebeu, talvez confusamente, que a Providência depositou na natureza brasileira a promessa de um porvir igual ao dos maiores povos da Terra.

E hoje, que o Brasil emerge de sua adolescência para a maturidade, e titubeia nas mãos da velha Europa o cetro da cultura cristã, que o totalitarismo quereria destruir, aos olhos de todos se patenteia que os países católicos da América são na realidade o grande celeiro da Igreja e da Civilização, o terreno fecundo onde poderão reflorir com brilho maior do que nunca as plantas que a barbárie devasta no velho mundo. A América inteira é uma constelação de povos irmãos. Nessa constelação, inútil é dizer que as dimensões materiais do Brasil não são uma figura de magnitude de seu papel providencial.

Tempo houve em que a História do mundo se pôde intitular "Gesta Dei per Francos". Dia virá em que se escreverá "Gesta Dei per brasilienses" (As ações de Deus pelos brasileiros).

A missão providencial do Brasil consiste em crescer dentro de suas próprias fronteiras, em desdobrar aqui os esplendores de uma civilização genuinamente Católica, Apostólica Romana, e em iluminar amorosamente todo o mundo com o facho desta grande luz, que será verdadeiramente o "lumen Christi" que a Igreja irradia. Nossa índole meiga e hospitaleira, a pluralidade das raças que aqui vivem em fraternal harmonia, o concurso providencial dos imigrantes que tão intimamente se inseriram na vida nacional, e mais do que tudo as normas do Santo Evangelho, jamais farão de nossos anseios de grandeza um pretexto para jacobinismos tacanhos, para racismos estultos, para imperialismos criminosos. Se algum dia o Brasil for grande, sê-lo-á para bem do mundo inteiro.

"Sejam entre Vós os que governam como os que obedecem", diz o Redentor. O Brasil não será grande pela conquista, mas pela Fé; não será rico pelo dinheiro tanto quanto pela generosidade. Realmente, se soubermos ser fiéis à Roma dos Papas, poderá nossa cidade ser uma nova Jerusalém, de beleza perfeita, honra, glória e gáudio do mundo inteiro.

Aqui mesmo encontrais disto, Senhores, um formoso símbolo. Pela primeira vez arderá em uma cerimônia pública o incenso nacional. Pela primeira vez órgão inteiramente nacional tem deliciado nossos ouvidos. Mas esse incenso queimará nos altares de uma Religião que é Universal, e esse órgão fará ecoar as melodias da Igreja na língua-mater de toda a cultura do mundo. Nada poderia dizer melhor do verdadeiro sentido de nosso nacionalismo, ou, posta de lado essa palavra tantas vezes mal empregada, de nosso patriotismo.

"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Explorai, Senhores do Poder Temporal, as riquezas de nossa terra; estruturai segundo as máximas da Igreja, que são a essência da civilização cristã, todas as nossas instituições civis. Auxiliai quanto em Vós estiver, a Santa Igreja de Deus e que plasme a alma nacional na vida da graça, para a glória do céu. Fazei do Brasil uma pátria próspera, organizada e pujante, enquanto a Igreja fará do povo brasileiro um dos maiores povos da História. Na harmonia desta mesma obra está a predestinação de uma íntima cooperação entre dois poderes. Deus jamais é tão bem servido, quanto se César se porta como seu filho. E, Senhores, em nome dos católicos do Brasil, eu vo-lo afianço, César jamais é tão grande, como quanto é filho de Deus.

Nessa colaboração está o segredo de nosso progresso e nela vossa parte é verdadeiramente magnífica.

Trabalhai, senhores, trabalhai neste sentido. Tereis a cooperação entusiástica de todos os nossos recursos, de todos os nossos corações, de todo o nosso fervor. E quando algum dia Deus Vos chamar à vida eterna, tereis a suprema ventura de contemplar um Brasil imensamente grande e profundamente cristão, sobre o qual o Cristo do Corcovado, com seus braços abertos, poderá dizer aquilo que é o supremo título de glória de um povo cristão. Executai o programa de Governo que consiste em procurar antes o reino de Deus e sua justiça, que todas as coisas lhes serão dadas por acréscimo.

Em um Brasil imensamente rico, vereis florescer um povo imensamente rico, vereis florescer um povo imensamente grande, porque dele se poderá dizer:

Bem-aventurado este povo sóbrio e desapegado, no esplendor embora de sua riqueza, porque dele é o reino dos céus.

Bem-aventurado este povo generoso e acolhedor, que ama a paz mais do que as riquezas, porque ele possui a terra.

Bem-aventurado este povo de coração sensível ao amor e às dores do Homem-Deus, às dores e ao amor de seu próximo, porque nisto mesmo encontrará sua consolação.

Bem-aventurado este povo varonil e forte, intrépido e corajoso, faminto e sedento das virtudes heróicas e totais, porque será saciado em seu apetite de santidade e grandeza sobrenatural.

Bem-aventurado este povo misericordioso, porque ele alcançará misericórdia.

Bem-aventurado este povo casto e limpo de coração, bem aventurada a inviolável pureza de suas famílias cristãs, porque verá a Deus.

Bem-aventurado este povo pacífico, de idealismo limpo de jacobismos e racismos, porque será chamado filho de Deus.

Bem-aventurado este povo que leva seu amor à Igreja a ponto de lutar e sofrer por ele, porque dele é o reino dos céus".

7 de Setembro, 1942. 

Saturday, 22 June 2024

Saturday's Good Reading: Kansas City Chiefs graduation speech by Harrison Butker (in English)

 

Ladies and gentlemen of the Class of 2024:  I would like to start off by congratulating all of you for successfully making it to this achievement today. I'm sure your high school graduation was not what you had imagined, and most likely, neither was your first couple years of college.

By making it to this moment through all the adversity thrown your way from COVID, I hope you learned the important lessons that suffering in this life is only temporary. As a group, you witnessed firsthand how bad leaders who don't stay in their lane can have a negative impact on society. It is through this lens that I want to take stock of how we got to where we are, and where we want to go as citizens and, yes, as Catholics. One last thing before I begin, I want to be sure to thank President Minnis and the board for their invitation to speak.

When President Minnis first reached out a couple of months ago, I had originally said No. You see, last year I gave the commencement address at my alma mater, Georgia Tech, and I felt that one graduation speech was more than enough, especially for someone who isn't a professional speaker. But of course, President Minnis used his gift of persuasion. [Laughter] It spoke to the many challenges you all faced throughout the COVID fiasco ,and how you missed out on so many milestones the rest of us older people have taken for granted. While COVID might have played a large role throughout your formative years, it is not unique. Bad policies and poor leadership have negatively impacted major life issues. Things like abortion, IVF, surrogacy, euthanasia, as well as a growing support for degenerate cultural values in media, all stem from the pervasiveness of disorder.

Our own nation is led by a man who publicly and proudly proclaims his Catholic faith, but at the same time is delusional enough to make the Sign of the Cross during a pro- abortion rally. He has been so vocal in his support for the murder of innocent babies that I'm sure to many people it appears that you can be both Catholic and pro-choice.

He is not alone. From the man behind the COVID lockdowns to the people pushing dangerous gender ideologies onto the youth of America, they all have a glaring thing in common. They are Catholic. This is an important reminder that being Catholic alone doesn't cut it.

These are the sorts of things we are told in polite society to not bring up. You know, the difficult and unpleasant things. But if we are going to be men and women for this time in history, we need to stop pretending that the "Church of Nice" is a winning proposition. We must always speak and act in charity, but never mistake charity for cowardice.

It is safe to say that over the past few years, I have gained quite the reputation for speaking my mind. I never envisioned myself, nor wanted, to have this sort of a platform, but God has given it to me, so I have no other choice but to embrace it and preach more hard truths about accepting your lane and staying in it.

As members of the Church founded by Jesus Christ, it is our duty and ultimately privilege to be authentically and unapologetically Catholic. Don't be mistaken, even within the Church, people in polite Catholic circles will try to persuade you to remain silent. There even was an award-winning film called Silence, made by a fellow Catholic, wherein one of the main characters, a Jesuit priest, abandoned the Church, and as an apostate when he died is seen grasping a crucifix, quiet and unknown to anyone but God. As a friend of Benedictine College, His Excellency Bishop Robert Barron, said in his review of the film, it was exactly what the cultural elite want to see in Christianity -- private, hidden away, and harmless.

Our Catholic faith has always been countercultural. Our Lord, along with countless followers, were all put to death for their adherence to her teachings. The world around us says that we should keep our beliefs to ourselves whenever they go against the tyranny of diversity, equity, and inclusion. We fear speaking truth, because now, unfortunately, truth is in the minority. Congress just passed a bill where stating something as basic as the biblical teaching of who killed Jesus could land you in jail.

But make no mistake, before we even attempt to fix any of the issues plaguing society, we must first get our own house in order, and it starts with our leaders. The bishops and priests appointed by God as our spiritual fathers must be rightly ordered. There is not enough time today for me to list all the stories of priests and bishops misleading their flocks, but none of us can blame ignorance anymore and just blindly proclaim that “That's what Father said.” Because sadly, many priests we are looking to for leadership are the same ones who prioritize their hobbies or even photos with their dogs and matching outfits for the parish directory.

It's easy for us laymen and women to think that in order for us to be holy, that we must be active in our parish and try to fix it. Yes, we absolutely should be involved in supporting our parishes, but we cannot be the source for our parish priests to lean on to help with their problems. Just as we look at the relationship between a father and his son, so too should we look at the relationship between a priest and his people. It would not be appropriate for me to always be looking to my son for help when it is my job as his father to lead him.

St. Josemaría Escrivá states that priests are ordained to serve, and should not yield to temptation to imitate laypeople, but to be priests through and through. Tragically, so many priests revolve much of their happiness from the adulation they receive from their parishioners, and in searching for this, they let their guard down and become overly familiar. This undue familiarity will prove to be problematic every time, because as my teammate's girlfriend says, familiarity breeds contempt. [Laughter]

Saint Josemaría continues that some want to see the priest as just another man. That is not so. They want to find in the priest those virtues proper to every Christian, and indeed every honorable man:  understanding, justice, a life of work — priestly work, in this instance — and good manners. It is not prudent as the laity for us to consume ourselves in becoming amateur theologians so that we can decipher this or that theological teaching — unless, of course, you are a theology major. We must be intentional with our focus on our state in life and our own vocation. And for most of us, that's as married men and women. Still, we have so many great resources at our fingertips that it doesn't take long to find traditional and timeless teachings that haven't been ambiguously reworded for our times. Plus, there are still many good and holy priests, and it's up to us to seek them out.

The chaos of the world is unfortunately reflected in the chaos in our parishes, and sadly, in our cathedrals too. As we saw during the pandemic, too many bishops were not leaders at all. They were motivated by fear, fear of being sued, fear of being removed, fear of being disliked. They showed by their actions, intentional or unintentional, that the sacraments don't actually matter. Because of this, countless people died alone, without access to the sacraments, and it's a tragedy we must never forget. As Catholics, we can look to so many examples of heroic shepherds who gave their lives for their people, and ultimately, the Church. We cannot buy into the lie that the things we experienced during COVID were appropriate. Over the centuries, there have been great wars, great famines, and yes, even great diseases, all that came with a level of lethality and danger. But in each of those examples, Church leaders leaned into their vocations and ensured that their people received the sacraments.

Great saints like St. Damien of Molokai, who knew the dangers of his ministry, stayed for 11 years as a spiritual leader to the leper colonies of Hawaii. His heroism is looked at today as something set apart and unique, when ideally it should not be unique at all. For as a father loves his child, so a shepherd should love his spiritual children, too.

That goes even more so for our bishops, these men who are present-day apostles. Our bishops once had adoring crowds of people kissing their rings and taking in their every word, but now relegate themselves to a position of inconsequential existence. Now, when a bishop of a diocese or the bishop's conference as a whole puts out an important document on this matter or that, nobody even takes a moment to read it, let alone follow it.

No. Today, our shepherds are far more concerned with keeping the doors open to the chancery than they are with saying the difficult stuff out loud. It seems that the only time you hear from your bishops is when it's time for the annual appeal, whereas we need our bishops to be vocal about the teachings of the Church, setting aside their own personal comfort and embracing their cross. Our bishops are not politicians but shepherds, so instead of fitting in the world by going along to get along, they too need to stay in their lane and lead.

I say all of this not from a place of anger, as we get the leaders we deserve. But this does make me reflect on staying in my lane and focusing on my own vocation and how I can be a better father and husband and live in the world but not be of it. Focusing on my vocation while praying and fasting for these men will do more for the Church than me complaining about her leaders.

Because there seems to be so much confusion coming from our leaders, there needs to be concrete examples for people to look to in places like Benedictine, a little Kansas college built high on a bluff above the Missouri River, are showing the world how an ordered, Christ-centered existence is the recipe for success. You need to look no further than the examples all around this campus, where over the past 20 years, enrollment has doubled, construction and revitalization are a constant part of life, and people, the students, the faculty and staff, are thriving. This didn't happen by chance. In a deliberate movement to embrace traditional Catholic values, Benedictine has gone from just another liberal arts school with nothing to set it apart to a thriving beacon of light and a reminder to us all that when you embrace tradition, success — worldly and spiritual — will follow.

I am certain the reporters at the AP could not have imagined that their attempt to rebuke and embarrass places and people like those here at Benedictine wouldn't be met with anger, but instead met with excitement and pride. Not the deadly sin sort of pride that has an entire month dedicated to it, but the true God-centered pride that is cooperating with the Holy Ghost to glorify him. Reading that article now shared all over the world, we see that in the complete surrender of self and a turning towards Christ, you will find happiness. Right here in a little town in Kansas, we find many inspiring laypeople using their talents.

President Minnis, Dr. [Andrew] Swafford, and Dr. [Jared] Zimmerer are a few great examples right here on this very campus that will keep the light of Christ burning bright for generations to come. Being locked in with your vocation and staying in your lane is going to be the surest way for you to find true happiness and peace in this life.

It is essential that we focus on our own state in life, whether that be as a layperson, a priest, or religious. Ladies and gentlemen of the class of 2024, you are sitting at the edge of the rest of your lives. Each of you has the potential to leave a legacy that transcends yourselves and this era of human existence. In the small ways, by living out your vocation, you will ensure that God's Church continues and the world is enlightened by your example.

For the ladies present today, congratulations on an amazing accomplishment. You should be proud of all that you have achieved to this point in your young lives. I want to speak directly to you briefly because I think it is you, the women, who have had the most diabolical lies told to you. How many of you are sitting here now about to cross this stage and are thinking about all the promotions and titles you are going to get in your career? Some of you may go on to lead successful careers in the world, but I would venture to guess that the majority of you are most excited about your marriage and the children you will bring into this world.

I can tell you that my beautiful wife, Isabelle, would be the first to say that her life truly started when she began living her vocation as a wife and as a mother. I'm on the stage today and able to be the man I am because I have a wife who leans into her vocation. I'm beyond blessed with the many talents God has given me, but it cannot be overstated that all of my success is made possible because a girl I met in band class back in middle school would convert to the faith, become my wife, and embrace one of the most important titles of all: homemaker.

 

[Applause lasting 18 seconds]

 

She is a primary educator to our children. She is the one who ensures I never let football or my business become a distraction from that of a husband and father. She is the person that knows me best at my core, and it is through our marriage that, Lord willing, we will both attain salvation.

I say all of this to you because I have seen it firsthand how much happier someone can be when they disregard the outside noise and move closer and closer to God's will in their life. Isabelle's dream of having a career might not have come true, but if you asked her today if she has any regrets on her decision, she would laugh out loud, without hesitation, and say, “Heck, No.”

As a man who gets a lot of praise and has been given a platform to speak to audiences like this one today, I pray that I always use my voice for God and not for myself. Everything I am saying to you is not from a place of wisdom, but rather a place of experience. I am hopeful that these words will be seen as those from a man, not much older than you, who feels it is imperative that this class, this generation, and this time in our society must stop pretending that the things we see around us are normal.

Heterodox ideas abound even within Catholic circles. But let's be honest, there is nothing good about playing God with having children — whether that be your ideal number or the perfect time to conceive. No matter how you spin it, there is nothing natural about Catholic birth control.

It is only in the past few years that I have grown encouraged to speak more boldly and directly because, as I mentioned earlier, I have leaned into my vocation as a husband and father, and as a man.

To the gentlemen here today: Part of what plagues our society is this lie that has been told to you that men are not necessary in the home or in our communities. As men, we set the tone of the culture, and when that is absent, disorder, dysfunction, and chaos set in. This absence of men in the home is what plays a large role in the violence we see all around the nation. Other countries do not have nearly the same absentee father rates as we find here in the U.S., and a correlation could be made in their drastically lower violence rates, as well.

Be unapologetic in your masculinity, fighting against the cultural emasculation of men. Do hard things. Never settle for what is easy. You might have a talent that you don't necessarily enjoy, but if it glorifies God, maybe you should lean into that over something that you might think suits you better. I speak from experience as an introvert who now finds myself as an amateur public speaker and an entrepreneur, something I never thought I'd be when I received my industrial engineering degree.

The road ahead is bright. Things are changing. Society is shifting. And people, young and old, are embracing tradition. Not only has it been my vocation that has helped me and those closest to me, but not surprising to many of you, should be my outspoken embrace of the traditional Latin Mass. I've been very vocal in my love and devotion to the TLM and its necessity for our lives. But what I think gets misunderstood is that people who attend the TLM do so out of pride or preference. I can speak to my own experience, but for most people I have come across within these communities this simply is not true. I do not attend the TLM because I think I am better than others, or for the smells and bells, or even for the love of Latin. I attend the TLM because I believe, just as the God of the Old Testament was pretty particular in how he wanted to be worshipped, the same holds true for us today. It is through the TLM that I encountered order, and began to pursue it in my own life. Aside from the TLM itself, too many of our sacred traditions have been relegated to things of the past, when in my parish, things such as ember days, days when we fast and pray for vocations and for our priests, are still adhered to. The TLM is so essential that I would challenge each of you to pick a place to move where it is readily available.

A lot of people have complaints about the parish or the community, but we should not sacrifice the Mass for community. I prioritize the TLM even if the parish isn't beautiful, the priest isn't great, or the community isn't amazing. I still go to the TLM because I believe the holy sacrifice of the Mass is more important than anything else. I say this knowing full well that when each of you rekindle your knowledge and adherence to many of the church's greatest traditions, you will see how much more colorful and alive your life can and should be.

As you move on from this place and enter into the world, know that you will face many challenges. Sadly, I'm sure many of you know of the countless stories of good and active members of this community who, after graduation and moving away from the Benedictine bubble, have ended up moving in with their boyfriend or girlfriend prior to marriage. Some even leave the Church and abandon God. It is always heartbreaking to hear these stories, and there is a desire to know what happened and what went wrong.

What you must remember is that life is about doing the small things well, setting yourself up for success, and surrounding yourself with people who continually push you to be the best version of you. I say this all the time, that iron sharpens iron. It's a great reminder that those closest to us should be making us better. If you are dating someone who doesn't even share your faith, how do you expect that person to help you become a saint? If your friend group is filled with people who only think about what you're doing next weekend and are not willing to have those difficult conversations, how can they help sharpen you?

As you prepare to enter into the workforce, it is extremely important that you actually think about the places you are moving to. Who is the bishop? What kind of parishes are there? Do they offer the TLM and have priests who embrace their priestly vocation? Cost of living must not be the only arbiter of your choices, for a life without God is not a life at all, and the cost of salvation is worth more than any career.

I'm excited for the future, and I pray that something I have said will resonate as you move on to the next chapter of your life.

Never be afraid to profess the one holy, Catholic, and apostolic Church, for this is the Church that Jesus Christ established, through which we receive sanctifying grace.

I know that my message today had a little less fluff than is expected for these speeches, but I believe that this audience and this venue is the best place to speak openly and honestly about who we are and where we all want to go, which is Heaven.

I thank God for Benedictine College and for the example it provides the world. I thank God for men like President Minnis, who are doing their part for the Kingdom. Come to find out you can have an authentically Catholic college and a thriving football program. [Laughter and applause]

Make no mistake: You are entering into mission territory in a post-God world, but you were made for this. And with God by your side and a constant striving for virtue within your vocation, you too can be a saint.

 

Christ is King.

To the Heights.

Saturday, 24 February 2024

Good Reading: Receiving and thanking a medal (in English)

On 1st March, 2016 Senior Chief Petty Officer Edward C. Byers Jr. received the Congressional Medal of Honor. The official citation reads:

 

For conspicuous gallantry and intrepidity at the risk of his life above and beyond the call of duty as a Hostage Rescue Force Team Member in Afghanistan in support of Operation ENDURING FREEDOM on 8-9 December 2012. As the rescue force approached the target building, an enemy sentry detected them and darted inside to alert his fellow captors. The sentry quickly reemerged, and the lead assaulter attempted to neutralize him. Chief Byers, with his team, sprinted to the door of the target building. As the primary breacher, Chief Byers stood in the doorway fully exposed to the enemy fire while ripping down six layers of heavy blankets fastened to the inside ceiling and walls to clear a path for the rescue force. The first assaulter pushed his way through the blankets, and was mortally wounded by enemy small arms fire from within.

Chief Byers, completely aware of the imminent threat, fearlessly rushed into the room and engaged an enemy guard aiming an AK-47 at him. He then tackled another adult male who had darted towards the corner of the room. During the ensuing hand-to-hand struggle, Chief Byers confirmed the man was not the hostage and engaged him. As the other rescue team members called out to the hostage, Chief Byers heard a voice respond in English and raced toward it.  He jumped atop the American hostage and shielded him from the high volume of fire within the small room.  While covering the hostage with his body, Chief Byers immobilized another guard with his bare hands, and restrained the guard until a teammate could eliminate him.

His bold and decisive actions under fire saved the lives of the hostage and several of his teammates. By his undaunted courage, intrepid fighting spirit, and unwavering devotion to duty in the face of near-certain death, Chief Petty Officer Byers reflected great credit upon himself and upheld the highest traditions of the United States Naval Service.

 

After Mr. Byers received his medal he delivered his speech::

 

(In the name of the Father, and of the Son, and of the Holy Spirit.)

Thank you. Good afternoon everyone. I’ve realized throughout my life that time is the most precious commodity you have, and I sincerely thank you all for your time today. I will speak just long enough to give credit and recognition to the heroes in my life and to those who deserve to know that they are the reason I am standing here today. Those heroes are my family, my faith, and the brotherhood.

Family is the reason I’m able to do this job, and it’s also the reason to live, and to return home safely. Madison, my incredible wife; Hannah, my beautiful daughter: this could not have been possible without your resiliency and love. Your strength in my absence is something I’ve always admired and respected. From the bottom of my heart, thank you. I would never forget how I returned home from long times away. You’d be waiting to pick me up, sometimes in the middle of the night, waiting to give me a hug and a kiss. Especially you, Hannah. I would not be the man that I am if it were not for the two of you. You are my heroes. I love you.

Hand in hand with my family is my faith. While it had a more quiet aspect in my life, it has always played a significant role. I grew up Catholic and continue to grow in my faith, thanks especially to my brother Trevor. He taught me to turn my heart and soul towards Christ when I have strayed to lost my way. Prayer has always provided calm amidst chaos for me.

On my first deployment to Iraq some eleven years ago, I arrived in country and I saw another SEAL standing there with a St. Michael the Archangel patch on his shoulder. I’m not sure what drew me to it, but I walked up to him and asked him if I could have it. He was leaving the combat zone and made it through a safe deployment, so he was absolutely willing to give it to me. He handed it to me without hesitation. I’ve worn that patch on my kit on every single mission I’ve ever been a part of, and I prayed the St. Michael prayer while moving in the toughest missions I faced. And it does start by saying, “St. Michael the Archangel, defend us in battle and be our protection.

On that day in December 2012—the day you’ve heard recounted several times about my team, and the way we carried out the mission to rescue an American hostage—on that day just like every day, I prayed. I prayed on my way to the target, and again, I prayed over my friend Nicholas Checque, for his soul, as he gave his life to save another American. Nick Checque was a warrior, brother, and a friend. I know I’ve said this repeatedly since this has started, but this award in inseparable from his death. Nick embodied the brotherhood. Nick Checque embodied what it meant to be a Navy SEAL: he was hard as nails, resilient; a “never quit, never fail” mentality. Nick, along with the rest of our team, carried out some of the most difficult and dangerous missions our country could have asked us to do. Nicholas paid the ultimate sacrifice doing what he loved. On the battlefield, because this is what you brothers do, they will lay down their life for you, if they have to.

We are again reminded this morning of the continued sacrifices the men and women of our nation make. The hotel which many of us are staying overlooks Washington D.C., the Pentagon, and Arlington National Cemetery. As the sun came up over the city, an unfamiliar, almost alarming sound reverberated through the air and a layer of thick, light-gray smoke, covered our nation’s capitol like a security blanket. The cannons fired and shook, probably some of you, to the core because you were hearing the sound of sacrifice. I, along with many of my teammates, have been to many funerals at Arlington—probably more than we should at our age in our life. We have seen too many good men buried. So many may ask, “what is it that keeps you going? How are you standing here after such loss?” The answer is, undoubtedly, without question, the brotherhood.

I saved the brotherhood for last. I want to emphasize that I am no different from any one of my teammates. I am certain that any on of them would have taken the same exact actions I did that day. I’ve seen countless heroic acts in my time working with the nations most elite operators. I feel sense of responsibility with the recognition that has been bestowed upon me. My brothers who are still fighting, who are still in the shadows, deserve to share the spotlight. We are a community of quiet professionals and those men would not expect or seek recognition for their actions. I probably wear this trident to try to represent the brotherhood. And now I’ve been welcomed into another group of exceptional military heroes.

I look at the names in the Hall of Heroes, and to the brave men right in front of me here, and realize a tremendous amount of bravery that flows through our American veins. Freedom is in large part paid by blood, sweat, and tears. I’ve never imagined my life would lead me here. I’m truly humbled to represent the Navy and the Navy Special Warfare community. My only desire is that my representation is something my brothers who I served with would be proud of, because the deed is all, not the glory.

May God bless you, and may St. Michael the Archangel protect our warriors in battle. Long live the brotherhood. Thank you.

The original source can be find here.

Friday, 4 August 2023

Friday's Sung Word: "Tenentes do Diabo" by Noel Rosa, Visconde de Bicohyba, and Henrique Vogeler (in Portuguese)

            Peço a palavra, senhor presidente. Tem a palavra o líder dos Tenentes*. Senhor presidente, eu que sou Tenente até a raiz dos cabelos, eu que trabalhei para botar o carnaval na rua, não posso deixar de combater a reforma dos estatutos. Primeiro, por considerá-la inoportuna, contrária mesma aos reais e superiores interesses de nossa sociedade. E segundo, por partir tal proposta de um grupo de derrotistas que de há muito, senhor presidente, já devia ter sido eliminado do nosso quadro social. Pois o que eles querem, senhor presidente, vossa excelência sabe perfeitamente, é voltar ao regime da politicagem, é entrar de novo nas "comidas", é transformar isso aqui em Kananga do Japão, onde nem haja pão. Ademais, senhor presidente e caros consórcios, esta reforma traz o rótulo democrático. Portanto, é o bastante para ela cair, ainda que seja necessário botarmos novamente o carnaval na rua. Por isto, senhor presidente, como líder que sou da maioria dos Tenentes, declaro votar contra a reforma dos nossos estatutos e ainda proponho não só a eliminação dos signatários da proposta em discussão, como também sejam os mesmos intimados a remeter à nossa secretaria uma estampilha e dois retratinhos, afim de ver o que podemos fazer por eles nesta marchinha que não é deste, senhor presidente, mas sim do outro mundo. Então enfeza, macacada!


Sou folião
Não sou sargento
Não sou cabo
Nem Tenente de Galão
Sou Tenente do Diabo

Um coronel muito vermelho
Por uma preta teve amor
Resultou desse dueto
Um guri vermelho e preto
Que é Tenente até na cor


* The  Tenentes do Diabo ( Devil's Liutenats) and the Democráticos (Democratics) were two rival carnival societies in Rio de Janeiro in the 1930s.

 

Jornal das Moças, 1924.
  You can listen "Tenentes do Diabo" sung by Ildefonso Norat here.

 

Wednesday, 14 September 2022

Radio Message from Pope Pius XII to the Liders of the World (translated into Portuguese)

 

Quinta-feira, 24 de Agosto de 1939

 

E eis-Nos convosco, que neste momento carregais o peso de tanta responsabilidade, porque por intermédio da Nossa voz escutais a de Cristo, de quem o mundo teve elevada escola de vida e no qual milhões e milhões de almas depositam a própria confiança nessas circunstâncias, em que só a sua palavra pode dominar todos os rumores da terra.

Eis-Nos convosco, chefes de povos, homens da política e das armas, escritores, oradores da rádio e da tribuna, e quantos tendes autoridade sobre o pensamento e a acção dos irmãos, e responsabilidade sobre a sua sorte.

Nós, armados apenas da palavra de Verdade, acima das competições públicas e das paixões, vos falamos em nome de Deus, do qual toda a família, nos Céus e na Terra, toma o nome (Ef 3, 15) —de Jesus Cristo, nosso Senhor, que a todos os homens quis irmãos — do Espírito Santo, dom de Deus altíssimo, fonte inesgotável de amor nos corações.

Hoje, não obstante as Nossas repetidas exortações e o Nosso particular interesse, quando mais atormentam os temores de um sanguinolento conflito internacional; hoje que a tensão dos espíritos parece chegar a um ponto do qual se pode julgar iminente o desencadear do tremendo turbilhão da guerra, dirigimos com ânimo paterno um novo e mais fervoroso apelo aos Governantes e aos povos: aos primeiros para que, depostas as acusações, as ameaças, as causas da recíproca desconfiança, tentem resolver as actuais divergências com o único meio adequado, isto é, com comuns e leais acordos; aos povos: para que, na calma e na serenidade, sem agitações desordenadas, encorajem as tentativas pacíficas de quem os governa.

É com a força da razão, não com a das armas, que a Justiça progride. E os impérios que não são fundados sobre a Justiça não são abençoados por Deus. A política emancipada da moral atraiçoa aqueles mesmos que a desejam.

O perigo é iminente, mas ainda tem tempo. Nada se perde com a paz. Tudo pode ser perdido com a guerra. Que os homens voltem a compreender-se. Recomecem as negociações. Tratando com boa vontade e com respeito os direitos recíprocos, dar-se-ão conta de que a negociações sinceras e eficazes nunca está fechado um sucesso excelente.

E sentir-se-ão grandes — grandeza verdadeira — impondo silêncio às vozes da paixão, quer colectiva quer particular, e deixando à razão o seu império, pouparão o sangue aos irmãos e ruínas à pátria.

Faça o Todo-Poderoso que a voz deste Pai da família cristã, deste Servo dos servos, que de Jesus Cristo leva entre os homens, de modo indigno mas realmente, a pessoa, a palavra, a autoridade, encontre nas mentes e nos corações um acolhimento imediato e cheio de boa vontade.

Escutem-nos os fortes, para que não se tornem débeis na injustiça. Escutem-nos os poderosos, se quiserem que o próprio poder não seja destruição, mas apoio para os povos e tutele a tranquilidade na ordem e no trabalho.

Nós suplicamos-lhes pelo sangue de Cristo, cuja força vencedora do mundo foi a mansidão na vida e na morte. E suplicando-os, sabemos e sentimos que temos connosco todos os rectos de coração; todos os que têm fome e sede de Justiça — todos os que já sofrem, pelos males da vida, todas as dores. Temos connosco o coração das mães, que bate com o Nosso; dos pais, que deveriam abandonar as próprias famílias; dos humildes, que trabalham e não sabem; dos inocentes, sobre os quais pesa a tremenda ameaça; dos jovens, cavaleiros generosos dos mais puros e nobres ideais. Está connosco a alma desta velha Europa, que foi obra da fé e do génio cristão. Está connosco a humanidade inteira que espera justiça, pão, liberdade, não o ferro que mata e destrói. Está connosco aquele Cristo, que do amor fraterno fez o Seu mandamento fundamental, solene; a substância da sua Religião, a promessa da saúde para os indivíduos e para as nações.

Cientes, enfim, de que as obras humanas nada valem sem a ajuda divina, exortamos todos a dirigir o olhar para o Alto e a pedir com preces fervorosas ao Senhor que a sua graça desça abundantemente sobre este mundo devastado, aplaque a ira, reconcilie os ânimos e faça resplandecer a aurora de um futuro mais sereno. Nesta expectativa e com esta esperança, de coração, concedemos a todos a Nossa Bênção paterna.

Saturday, 25 September 2021

Good Reading: speech of President Jair Bolsonaro at United Nations on 21st September 2021 (in Portuguese)

Senhor Presidente da Assembleia Geral, Abdullah Shahid,

Senhor Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres,

Senhores Chefes de Estado e de Governo e demais chefes de delegação,

Senhoras e senhores,

 

É uma honra abrir novamente a Assembleia Geral das Nações Unidas.

Venho aqui mostrar o Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões.

O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos o governo em janeiro de 2019.

Estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção.

O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a família e deve lealdade a seu povo.

Isso é muito, é uma sólida base, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo.

Nossas estatais davam prejuízos de bilhões de dólares, hoje são lucrativas.

Nosso Banco de Desenvolvimento era usado para financiar obras em países comunistas, sem garantias. Quem honra esses compromissos é o próprio povo brasileiro.

Tudo isso mudou. Apresento agora um novo Brasil com sua credibilidade já recuperada.

O Brasil possui o maior programa de parceria de investimentos com a iniciativa privada de sua história. Programa que já é uma realidade e está em franca execução.

Até aqui, foram contratados US$ 100 bilhões de novos investimentos e arrecadados US$ 23 bilhões em outorgas.

Na área de infraestrutura, leiloamos, para a iniciativa privada, 34 aeroportos e 29 terminais portuários.

Já são mais de US$ 6 bilhões em contratos privados para novas ferrovias. Introduzimos o sistema de autorizações ferroviárias, o que aproxima nosso modelo ao americano. Em poucos dias, recebemos 14 requerimentos de autorizações para novas ferrovias com quase US$ 15 bilhões de investimentos privados.

Em nosso governo promovemos o ressurgimento do modal ferroviário.

Como reflexo, menor consumo de combustíveis fósseis e redução do custo Brasil, em especial no barateamento da produção de alimentos.

Grande avanço vem acontecendo na área do saneamento básico. O maior leilão da história no setor foi realizado em abril, com concessão ao setor privado dos serviços de distribuição de água e esgoto no Rio de Janeiro.

Temos tudo o que investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e confiança no nosso governo.

Também anuncio que nos próximos dias, realizaremos o leilão para implementação da tecnologia 5G no Brasil.

Nossa moderna e sustentável agricultura de baixo carbono alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo e utiliza apenas 8% do território nacional.

Nenhum país do mundo possui uma legislação ambiental tão completa.

Nosso Código Florestal deve servir de exemplo para outros países.

O Brasil é um país com dimensões continentais, com grandes desafios ambientais.

São 8,5 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 66% são vegetação nativa, a mesma desde o seu descobrimento, em 1500.

Somente no bioma amazônico, 84% da floresta está intacta, abrigando a maior biodiversidade do planeta. Lembro que a região amazônica equivale à área de toda a Europa Ocidental.

Antecipamos, de 2060 para 2050, o objetivo de alcançar a neutralidade climática. Os recursos humanos e financeiros, destinados ao fortalecimento dos órgãos ambientais, foram dobrados, com vistas a zerar o desmatamento ilegal.

E os resultados desta importante ação já começaram a aparecer!

Na Amazônia, tivemos uma redução de 32% do desmatamento no mês de agosto, quando comparado a agosto do ano anterior.

Qual país do mundo tem uma política de preservação ambiental como a nossa?

Os senhores estão convidados a visitar a nossa Amazônia!

O Brasil já é um exemplo na geração de energia com 83% advinda de fontes renováveis.

Por ocasião da COP-26, buscaremos consenso sobre as regras do mercado de crédito de carbono global. Esperamos que os países industrializados cumpram efetivamente seus compromissos com o financiamento de clima em volumes relevantes.

O futuro do emprego verde está no Brasil: energia renovável, agricultura sustentável, indústria de baixa emissão, saneamento básico, tratamento de resíduos e turismo.

Ratificamos a Convenção Interamericana contra o Racismo e Formas Correlatas de Intolerância.

Temos a família tradicional como fundamento da civilização. E a liberdade do ser humano só se completa com a liberdade de culto e expressão.

Quatorze por cento do território nacional, ou seja, mais de 110 milhões de hectares, uma área equivalente a Alemanha e França juntas, é destinada às reservas indígenas. Nessas regiões, 600.000 índios vivem em liberdade e cada vez mais desejam utilizar suas terras para a agricultura e outras atividades.

O Brasil sempre participou em Missões de Paz da ONU. De Suez até o Congo, passando pelo Haiti e Líbano.

Nosso país sempre acolheu refugiados. Em nossa fronteira com a vizinha Venezuela, a Operação Acolhida, do Governo Federal, já recebeu 400 mil venezuelanos deslocados devido à grave crise político-econômica gerada pela ditadura bolivariana.

O futuro do Afeganistão também nos causa profunda apreensão. Concederemos visto humanitário para cristãos, mulheres, crianças e jovens afegãos.

Nesses 20 anos dos atentados contra os Estados Unidos da América, em 11 de setembro de 2001, reitero nosso repúdio ao terrorismo em todas suas formas.

Em 2022, voltaremos a ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Agradeço aos 181 países, em um universo de 190, que confiaram no Brasil. Reflexo de uma política externa séria e responsável promovida pelo nosso Ministério de Relações Exteriores.

Apoiamos uma Reforma do Conselho de Segurança ONU, onde buscamos um assento permanente.

A pandemia pegou a todos de surpresa em 2020. Lamentamos todas as mortes ocorridas no Brasil e no mundo.

Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial, nos gêneros alimentícios no mundo todo.

No Brasil, para atender aqueles mais humildes, obrigados a ficar em casa por decisão de governadores e prefeitos e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de US$ 800 para 68 milhões de pessoas em 2020.

Lembro que terminamos 2020, ano da pandemia, com mais empregos formais do que em dezembro de 2019, graças às ações do nosso governo com programas de manutenção de emprego e renda que nos custaram cerca de US$ 40 bilhões.

Somente nos primeiros 7 meses desse ano, criamos aproximadamente 1 milhão e 800 mil novos empregos. Lembro ainda que o nosso crescimento para 2021 está estimado em 5%.

Até o momento, o Governo Federal distribuiu mais de 260 milhões de doses de vacinas e mais de 140 milhões de brasileiros já receberam, pelo menos, a primeira dose, o que representa quase 90% da população adulta. 80% da população indígena também já foi totalmente vacinada. Até novembro, todos que escolheram ser vacinados no Brasil, serão atendidos.

Apoiamos a vacinação, contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada a vacina.

Desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina.

Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da medicação a ser utilizada e no seu uso off label.

Não entendemos por que muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial.

A história e a ciência saberão responsabilizar a todos.

No último 7 de setembro, data de nossa Independência, milhões de brasileiros, de forma pacífica e patriótica, foram às ruas, na maior manifestação de nossa história, mostrar que não abrem mão da democracia, das liberdades individuais e de apoio ao nosso governo.

Como demonstrado, o Brasil vive novos tempos. Na economia, temos um dos melhores desempenhos entre os emergentes.

Meu governo recuperou a credibilidade externa e, hoje, se apresenta como um dos melhores destinos para investimentos.

É aqui, nesta Assembleia Geral, que, vislumbramos um mundo de mais liberdade, democracia, prosperidade e paz.

Deus abençoe a todos!