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Friday, 7 October 2016

Untitled Poem by José Thiesen (in Portuguese)

É mesmo estranho que, a tantos anos sem escrever um só verso, bastasse um rapaz bonito, que não sorri para mim, sentar-se ao meu lado e já mil poemas, escritos ou não, brotassem de mim como narcisos a pregar o fim do inverno.

O rapaz bonito que não me sorri
só pousou em minha vida e
já meu peito bate por ele.
Que bom saber que é melhor
amar sozinho e nele só a
Deus amar e a mil outros também.
Apesar de eu ter sede
dum colo, dum abraço, de beijos,
muitos beijos, mesmo assim
é melhor amar sozinho e nele só a
Deus amar a a mil outros também.

Tuesday, 13 October 2015

Untitled Prose Poetry by José Thiesen (in Portuguese)

     Ter esta estranha, fascinante missão: gerar e deixar viver, deixar crescer esta vida nova, depósito de tantas esperanças novas, de tantos novos sonhos, nossos e do Altíssimo.
     Depois, o acalanto, o cultivo do filho de teu ventre, num lavor de anos sem fim.
           ...és realmente, ó mãe, o cofre da vida de Deus.