Wednesday, 17 July 2024

Wednesday's Good Reading: "A Mulher que Queria ser Imortal" by Ruth Guimarães (in Portuguese)

 

Em certa cidade havia, há muitos e muitos anos, uma velha e rica senhora que, atacada de estranha loucura, queria se tornar imortal. Quanto mais envelhecia, mais se apossava dela o medo da morte. Rezava todos os dias e todas as noites, pacientemente, e tanto pediu a Deus que lhe concedesse a graça de não morrer que acabou conseguindo mais ou menos o que queria.

Conseguiu-o para seu mal, como se viu mais tarde.

O caso foi que um dia sonhou que um anjo de asas cintilantes descia do céu. Ela se encolheu assustada, e, ao mesmo tempo, esperançosa. Seu quarto havia se enchido de uma radiante claridade, como se de repente se tivesse transformado numa opala gigantesca brilhando ao sol. E quando o anjo falou, todas as coisas que faziam algum rumor, dentro da noite, os grilos, as aves noturnas, os carros, as pessoas que passavam falando alto ou assobiando, tudo se calou, tomado de espanto, tudo ficou escutando a mensagem do céu.

E o anjo falou:

- O senhor Deus ouviu teus rogos. Ele manda te dizer que faças construir uma igreja. Durarás tanto quanto durar essa igreja.

Disse e desapareceu.

A velha senhora acordou sobressaltada, e nem pôde mais dormir o resto da noite, de tanta impaciência. Mal o sol espiou o quarto, pelas frestas da janela, a velha se levantou e saiu. Todos a viram muito ativa o dia todo, dando ordens, arranjando empregados, indo daqui para ali, à procura de arquitetos. À tarde, soube-se que ela havia mandado construir uma igreja de pedra.

 Para que uma igreja de pedra? – perguntavam, estranhando, pois as igrejas da cidade eram de tijolo e cal, e duravam bastante, apesar disso.

E ninguém sabia dar resposta.

O espanto da gente que habitava a cidade cresceu, quando se soube que aquela velhota maluca, em vez de ficar em casa, calmamente, recostada em gostosa cadeira de balanço, contando histórias ao netinhos, ia todos os dias fiscalizar a construção da igreja, incitando os pedreiros, aos gritos:

- Andem depressa com isso. Quero ver a igreja pronta, senão morro.

Os pedreiros abriam a boca, pasmados, sem entender patavina daquele mistério.

No dia em que a igreja ficou terminada, a velha senhora deu uma festa e viram-na brincar e rir, como se fosse uma menina. E desde então ela ria muito, seguidamente, e passava com um orgulhoso ar de posse, diante da igreja de pedra, magnífica e quase eterna: a sua vida de pedra.

Os anos foram se passando, morreram todos os velhos do lugar, e só ela permanecia firme. Quando lhe vinham contar a morte de alguém, ela casquinava um risinho assim: "Oh! Oh! Eh! Eh! Eh!", como se dissesse para si mesma: "Comigo isso não acontecerá".

Com o tempo, sua família foi se extinguindo. Morreram-lhe os filhos, os netos, os bisnetos e os netos de seus bisnetos. Ela foi ficando sozinha no enorme palácio vazio, velha, velha, enrugada, estranha, irreconhecível. Não tinha mais com quem falar, pois morreram todos os seus conhecidos. E os moços, cujo espanto não tinha limites diante daquela velhinha infinita, não queriam saber de prosa com ela e tinham até medo de vê-la. A mulher já não contava os anos um por um. Contava por séculos. Fez trezentos, quatrocentos anos e depois passou a ter cinco, seis, sete séculos. Então começou a desejar e a pedir a morte, espantada com sua medonha solidão.

Porém a sentença de Deus estava dada: "Duraria quanto durasse a igreja de pedra".

Logo se espalhou pela cidade que a velha senhora tinha arranjado outra mania. Sentava-se à porta do seu belo palácio, e perguntava aos que passavam:

- A igreja de pedra caiu?

- Não, minha senhora – respondiam eles, admirados. – Não cairá tão cedo.

E ela suspirava:

- Ah! Meu Deus!

Passavam-se os anos, e ela perguntava cada vez mais ansiosa:

- Quando cairá a igreja de pedra?

- Oh, minha senhora, quem pode saber quanto tempo durarão as pedras uma sobre as outras?

E todos tinham muita raiva e muito medo dela, pois fazia tais perguntas, além de cometer o desaforo de não morrer.

A velha senhora foi, por fim, à casa do padre, contou-lhe tudo e pediu que a deixasse ficar num caixão, dentro da igreja, esperando a morte.

Dizem que está ali até agora, e reza sem parar, todos os minutos de todos os dias, pedindo a Deus que a igreja caia.

Tuesday, 16 July 2024

Tuesday's Serial: “Lavengro” by George Borrow (in English) - XXIII

Chapter 45

bought and exchanged—quite empty—a new firm—bibles—countenance of a lion—clap of thunder—lost it—clearly a right—goddess of the mint

 

In pursuance of my promise to the old woman, I set about procuring her a Bible with all convenient speed, placing the book which she had entrusted to me for the purpose of exchange in my pocket. I went to several shops, and asked if Bibles were to be had: I found that there were plenty. When, however, I informed the people that I came to barter, they looked blank, and declined treating with me; saying that they did not do business in that way. At last I went into a shop over the window of which I saw written, 'Books bought and exchanged': there was a smartish young fellow in the shop, with black hair and whiskers; 'You exchange?' said I. 'Yes,' said he, 'sometimes, but we prefer selling; what book do you want?' 'A Bible,' said I. 'Ah,' said he, 'there's a great demand for Bibles just now; all kinds of people are become very pious of late,' he added, grinning at me; 'I am afraid I can't do business with you, more especially as the master is not at home. What book have you brought?' Taking the book out of my pocket, I placed it on the counter: the young fellow opened the book, and inspecting the title-page, burst into a loud laugh. 'What do you laugh for?' said I angrily, and half clenching my fist. 'Laugh!' said the young fellow; 'laugh! who could help laughing?' 'I could,' said I; 'I see nothing to laugh at; I want to exchange this book for a Bible.' 'You do?' said the young fellow; 'well, I daresay there are plenty who would be willing to exchange, that is, if they dared. I wish master were at home; but that would never do, either. Master's a family man, the Bibles are not mine, and master being a family man, is sharp, and knows all his stock; I'd buy it of you, but, to tell you the truth, I am quite empty here,' said he, pointing to his pocket, 'so I am afraid we can't deal.'

Whereupon, looking anxiously at the young man, 'What am I to do?' said I; 'I really want a Bible.'

'Can't you buy one?' said the young man; 'have you no money?'

'Yes,' said I, 'I have some, but I am merely the agent of another; I came to exchange, not to buy; what am I to do?'

'I don't know,' said the young man, thoughtfully laying down the book on the counter; 'I don't know what you can do; I think you will find some difficulty in this bartering job, the trade are rather precise.' All at once he laughed louder than before; suddenly stopping, however, he put on a very grave look. 'Take my advice,' said he; 'there is a firm established in this neighbourhood which scarcely sells any books but Bibles; they are very rich, and pride themselves on selling their books at the lowest possible price; apply to them, who knows but what they will exchange with you?'

Thereupon I demanded with some eagerness of the young man the direction to the place where he thought it possible that I might effect the exchange—which direction the young fellow cheerfully gave me, and, as I turned away, had the civility to wish me success.

I had no difficulty in finding the house to which the young fellow directed me; it was a very large house, situated in a square; and upon the side of the house was written in large letters, 'Bibles, and other religious books.'

At the door of the house were two or three tumbrils, in the act of being loaded with chests, very much resembling tea-chests; one of the chests falling down, burst, and out flew, not tea, but various books, in a neat, small size, and in neat leather covers; Bibles, said I,—Bibles, doubtless. I was not quite right, nor quite wrong; picking up one of the books, I looked at it for a moment, and found it to be the New Testament. 'Come, young lad,' said a man who stood by, in the dress of a porter, 'put that book down, it is none of yours; if you want a book, go in and deal for one.'

Deal, thought I, deal,—the man seems to know what I am coming about,—and going in, I presently found myself in a very large room. Behind a counter two men stood with their backs to a splendid fire, warming themselves, for the weather was cold.

Of these men one was dressed in brown, and the other was dressed in black; both were tall men—he who was dressed in brown was thin, and had a particularly ill-natured countenance; the man dressed in black was bulky, his features were noble, but they were those of a lion.

'What is your business, young man?' said the precise personage, as I stood staring at him and his companion.

'I want a Bible,' said I.

'What price, what size?' said the precise-looking man.

'As to size,' said I, 'I should like to have a large one—that is, if you can afford me one—I do not come to buy.'

'Oh, friend,' said the precise-looking man, 'if you come here expecting to have a Bible for nothing, you are mistaken—we—'

'I would scorn to have a Bible for nothing,' said I, 'or anything else; I came not to beg, but to barter; there is no shame in that, especially in a country like this, where all folks barter.'

'Oh, we don't barter,' said the precise man, 'at least Bibles; you had better depart.'

'Stay, brother,' said the man with the countenance of a lion, 'let us ask a few questions; this may be a very important case; perhaps the young man has had convictions.'

'Not I,' I exclaimed, 'I am convinced of nothing, and with regard to the Bible—I don't believe—'

'Hey!' said the man with the lion countenance, and there he stopped. But with that 'Hey' the walls of the house seemed to shake, the windows rattled, and the porter whom I had seen in front of the house came running up the steps, and looked into the apartment through the glass of the door.

There was silence for about a minute—the same kind of silence which succeeds a clap of thunder.

At last the man with the lion countenance, who had kept his eyes fixed upon me, said calmly, 'Were you about to say that you don't believe in the Bible, young man?'

'No more than in anything else,' said I; 'you were talking of convictions—I have no convictions. It is not easy to believe in the Bible till one is convinced that there is a Bible.'

'He seems to be insane,' said the prim-looking man; 'we had better order the porter to turn him out.'

'I am by no means certain,' said I, 'that the porter could turn me out; always provided there is a porter, and this system of ours be not a lie, and a dream.'

'Come,' said the lion-looking man, impatiently, 'a truce with this nonsense. If the porter cannot turn you out, perhaps some other person can; but to the point—you want a Bible?'

'I do,' said I, 'but not for myself; I was sent by another person to offer something in exchange for one.'

'And who is that person?'

'A poor old woman, who has had what you call convictions,—heard voices, or thought she heard them—I forgot to ask her whether they were loud ones.'

'What has she sent to offer in exchange?' said the man, without taking any notice of the concluding part of my speech.

'A book,' said I.

'Let me see it.'

'Nay, brother,' said the precise man, 'this will never do; if we once adopt the system of barter, we shall have all the holders of useless rubbish in the town applying to us.'

'I wish to see what he has brought,' said the other; 'perhaps Baxter, or Jewell's Apology, either of which would make a valuable addition to our collection. Well, young man, what's the matter with you?'

I stood like one petrified; I had put my hand into my pocket—the book was gone.

'What's the matter?' repeated the man with the lion countenance, in a voice very much resembling thunder.

'I have it not—I have lost it!'

'A pretty story, truly,' said the precise-looking man, 'lost it!'

'You had better retire,' said the other.

'How shall I appear before the party who entrusted me with the book? She will certainly think that I have purloined it, notwithstanding all I can say; nor, indeed, can I blame her,—appearances are certainly against me.'

'They are so—you had better retire.'

I moved towards the door. 'Stay, young man, one word more; there is only one way of proceeding which would induce me to believe that you are sincere.'

'What is that?' said I, stopping and looking at him anxiously.

'The purchase of a Bible.'

'Purchase!' said I, 'purchase! I came not to purchase, but to barter; such was my instruction, and how can I barter if I have lost the book?'

The other made no answer, and turning away I made for the door; all of a sudden I started, and turning round, 'Dear me,' said I, 'it has just come into my head, that if the book was lost by my negligence, as it must have been, I have clearly a right to make it good.'

No answer.

'Yes,' I repeated, 'I have clearly a right to make it good; how glad I am! see the effect of a little reflection. I will purchase a Bible instantly, that is, if I have not lost—' and with considerable agitation I felt in my pocket.

The prim-looking man smiled: 'I suppose,' said he, 'that he has lost his money as well as book.'

'No,' said I, 'I have not'; and pulling out my hand I displayed no less a sum than three half-crowns.

'Oh, noble goddess of the Mint!' as Dame Charlotta Nordenflycht, the Swede, said a hundred and fifty years ago, 'great is thy power; how energetically the possession of thee speaks in favour of man's character!'

'Only half-a-crown for this Bible?' said I, putting down the money, 'it is worth three'; and bowing to the man of the noble features, I departed with my purchase.

'Queer customer,' said the prim-looking man, as I was about to close the door—'don't like him.'

'Why, as to that, I scarcely know what to say,' said he of the countenance of a lion.

 

 

Chapter 46

the pickpocket—strange rencounter—drag him along—a great service—things of importance—philological matters—a mother of languages

 

A few days after the occurrence of what is recorded in the last chapter, as I was wandering in the City, chance directed my footsteps to an alley leading from one narrow street to another in the neighbourhood of Cheapside. Just before I reached the mouth of the alley, a man in a greatcoat, closely followed by another, passed it; and, at the moment in which they were passing, I observed the man behind snatch something from the pocket of the other; whereupon, darting into the street, I seized the hindermost man by the collar, crying at the same time to the other, 'My good friend, this person has just picked your pocket.'

The individual whom I addressed, turning round with a start, glanced at me, and then at the person whom I held. London is the place for strange encounters. It appeared to me that I recognised both individuals—the man whose pocket had been picked and the other; the latter now began to struggle violently; 'I have picked no one's pocket,' said he. 'Rascal,' said the other, 'you have got my pocket-book in your bosom.' 'No, I have not,' said the other; and, struggling more violently than before, the pocket-book dropped from his bosom upon the ground.

The other was now about to lay hands upon the fellow, who was still struggling. 'You had better take up your book,' said I; 'I can hold him.' He followed my advice; and, taking up his pocket-book, surveyed my prisoner with a ferocious look, occasionally glaring at me. Yes, I had seen him before—it was the stranger whom I had observed on London Bridge, by the stall of the old apple-woman, with the cap and cloak; but, instead of these, he now wore a hat and greatcoat. 'Well,' said I, at last, 'what am I to do with this gentleman of ours?' nodding to the prisoner, who had now left off struggling. 'Shall I let him go?'

'Go!' said the other; 'go! The knave—the rascal; let him go, indeed! Not so, he shall go before the Lord Mayor. Bring him along.'

'Oh, let me go,' said the other: 'let me go; this is the first offence, I assure ye—the first time I ever thought to do anything wrong.'

'Hold your tongue,' said I, 'or I shall be angry with you. If I am not very much mistaken, you once attempted to cheat me.'

'I never saw you before in all my life,' said the fellow, though his countenance seemed to belie his words.

'That is not true,' said I; 'you are the man who attempted to cheat me of one-and-ninepence in the coach-yard, on the first morning of my arrival in London.'

'I don't doubt it,' said the other; 'a confirmed thief'; and here his tones became peculiarly sharp; 'I would fain see him hanged—crucified. Drag him along.'

'I am no constable,' said I; 'you have got your pocket-book,—I would rather you would bid me let him go.'

'Bid you let him go!' said the other almost furiously, 'I command—stay, what was I going to say? I was forgetting myself,' he observed more gently; 'but he stole my pocket-book;—if you did but know what it contained.'

'Well,' said I, 'if it contains anything valuable, be the more thankful that you have recovered it; as for the man, I will help you to take him where you please; but I wish you would let him go.'

The stranger hesitated, and there was an extraordinary play of emotion in his features: he looked ferociously at the pickpocket, and, more than once, somewhat suspiciously at myself; at last his countenance cleared, and, with a good grace, he said, 'Well, you have done me a great service, and you have my consent to let him go; but the rascal shall not escape with impunity,' he exclaimed suddenly, as I let the man go, and starting forward, before the fellow could escape, he struck him a violent blow on the face. The man staggered, and had nearly fallen; recovering himself, however, he said, 'I tell you what, my fellow; if I ever meet you in this street in a dark night, and I have a knife about me, it shall be the worse for you; as for you, young man,' said he to me; but, observing that the other was making towards him, he left whatever he was about to say unfinished, and, taking to his heels, was out of sight in a moment.

The stranger and myself walked in the direction of Cheapside, the way in which he had been originally proceeding; he was silent for a few moments, at length he said, 'You have really done me a great service, and I should be ungrateful not to acknowledge it. I am a merchant; and a merchant's pocket-book, as you perhaps know, contains many things of importance; but, young man,' he exclaimed, 'I think I have seen you before; I thought so at first, but where I cannot exactly say: where was it?' I mentioned London Bridge and the old apple-woman. 'Oh,' said he, and smiled, and there was something peculiar in his smile, 'I remember now. Do you frequently sit on London Bridge?' 'Occasionally,' said I: 'that old woman is an old friend of mine.' 'Friend?' said the stranger, 'I am glad of it, for I shall know where to find you. At present I am going to 'Change; time, you know, is precious to a merchant.' We were by this time close to Cheapside. 'Farewell,' said he, 'I shall not forget this service. I trust we shall soon meet again.' He then shook me by the hand and went his way.

The next day, as I was seated beside the old woman in the booth, the stranger again made his appearance, and, after a word or two, sat down beside me; the old woman was sometimes reading the Bible, which she had already had two or three days in her possession, and sometimes discoursing with me. Our discourse rolled chiefly on philological matters.

'What do you call bread in your language?' said I.

'You mean the language of those who bring me things to buy, or who did; for, as I told you before, I shan't buy any more; it's no language of mine, dear—they call bread pannam in their language.'

'Pannam!' said I, 'pannam! evidently connected with, if not derived from, the Latin panis; even as the word tanner, which signifieth a sixpence, is connected with, if not derived from, the Latin tener, which is itself connected with, if not derived from, tawno or tawner, which, in the language of Mr. Petulengro, signifieth a sucking child. Let me see, what is the term for bread in the language of Mr. Petulengro? Morro, or manro, as I have sometimes heard it called; is there not some connection between these words and panis? Yes, I think there is; and I should not wonder if morro, manro, and panis were connected, perhaps derived from, the same root; but what is that root? I don't know—I wish I did; though, perhaps, I should not be the happier. Morro—manro! I rather think morro is the oldest form; it is easier to say morro than manro. Morro! Irish, aran; Welsh, bara; English, bread. I can see a resemblance between all the words, and pannam too; and I rather think that the Petulengrian word is the elder. How odd it would be if the language of Mr. Petulengro should eventually turn out to be the mother of all the languages in the world; yet it is certain that there are some languages in which the terms for bread have no connection with the word used by Mr. Petulengro, notwithstanding that those languages, in many other points, exhibit a close affinity to the language of the horse-shoe master: for example, bread, in Hebrew, is Laham, which assuredly exhibits little similitude to the word used by the aforesaid Petulengro. In Armenian it is—'

'Zhats!' said the stranger, starting up. 'By the Patriarch and the Three Holy Churches, this is wonderful! How came you to know aught of Armenian?'

Saturday, 13 July 2024

"Annum Sacrum" by Pope Leo XIII (translated into Portuguese)

 

Aos patriarcas, primatas, Arcebispos e Bispos do

mundo católico em graça e comunhão com a Sé Apostólica.

Veneráveis Irmãos, Saúde e Bênção Apostólica.

 

Mas há pouco tempo, como você bem sabe, nós, por cartas apostólicas, e seguindo o costume e ordenanças de nossos predecessores, comandou a celebração, nesta cidade, em data não distante, de um Ano Santo. E agora a-dia, na esperança e com o objeto que esta celebração religiosa será realizada mais devotamente, Nós traçamos e recomendou um design marcante a partir do qual, se todos devem segui-lo para fora com farto boa vontade, nós não sem razão esperar extraordinário e os benefícios duradouros para a cristandade, em primeiro lugar e também para toda a raça humana.

Já mais de uma vez Temos nos empenhado, a exemplo de nossos predecessores Inocêncio XII, Bento XIII, Clemente XIII, Pio VI e Pio IX., Devotamente promover e trazer para a luz mais plena que mais excelente forma de devoção que tem por objeto a veneração do Sagrado Coração de Jesus; Foi isso que fizemos especialmente pelo Decreto dada em 28 de Junho de 1889, pelo qual Levantamos a festa com esse nome para a dignidade da primeira classe. Mas agora nós temos em mente uma forma mais sinal de devoção, que deve ser de forma a perfeição coroamento de todas as honras que as pessoas se acostumaram a pagar ao Sagrado Coração, e que nós com confiança confiar será mais agradável a Jesus Cristo, nosso Redentor. Esta não é a primeira vez, no entanto, que a concepção do que Falamos tem sido sugerida.Vinte e cinco anos atrás, sobre a abordagem das solenidades do segundo centenário da recepção do Santíssimo Margarida Maria de Alacoque da ordem divina para propagar o culto do Sagrado Coração, muitas cartas de todas as partes, e não apenas de pessoas físicas, mas de Bispos Foram também enviados a Pio IX. implorando que ele consentisse a consagrar toda a raça humana ao Sagrado Coração de Jesus. Pensava-se melhor na hora de adiar o assunto, a fim de que uma decisão bem ponderada pode ser alcançado. Enquanto isso, a permissão foi concedida para cidades individuais que desejadas, assim, para consagrar-se, e uma forma de consagração foi redigida. Agora, por certas razões novos e adicionais, Consideramos que o plano está maduro para a realização.

Este testemunho e solene mundial de fidelidade e piedade é especialmente apropriado para Jesus Cristo, que é a Cabeça e Supremo Senhor da corrida. Seu império se estende não só sobre as nações católicas e aqueles que, tendo sido devidamente lavados nas águas do santo batismo, pertencem de direito à Igreja, apesar de opiniões errôneas mantê-los extraviados, ou dissidência de seu ensino corta-los a partir de seus cuidados; ele também compreende todos aqueles que estão privados da fé cristã, de modo que toda a raça humana é mais verdadeiramente sob o poder de Jesus Cristo. Para Ele, que é o Filho Unigênito de Deus, o Pai, tendo a mesma substância com Ele e, sendo o resplendor da sua glória e da figura de Sua substância (Hebreus i., 3), necessariamente, tem tudo em comum com o Pai, e poder, portanto, soberano sobre todas as coisas. É por isso que o Filho de Deus, portanto, fala de Si mesmo por meio do Profeta:… “Mas eu estou nomeado rei por ele ao longo do Sion, seu santo monte O Senhor me disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por possessão “(Salmos, ii.). Por estas palavras Ele declara que Ele tem o poder de Deus sobre toda a Igreja, que é representado por Monte Sião, e também sobre o resto do mundo aos seus confins. Em que base este poder soberano repousa é suficientemente claro pelas palavras: “Tu és meu filho.” Pois pelo próprio fato de que Ele é o Filho do Rei de tudo, Ele também é o herdeiro de todo o poder de Seu Pai: daí as palavras: “Eu te darei as nações por herança”, que são semelhantes aos utilizados por O Apóstolo Paulo, “quem ele banho constituiu herdeiro de todas as coisas” (Hebreus i., 2).

Mas nós deveria agora considerar mais especial para as declarações feitas por Jesus Cristo, e não através dos apóstolos ou os profetas, mas por suas próprias palavras. Para o governador romano que lhe perguntou: “Tu és rei?” Ele respondeu sem hesitar: “Tu dizes que eu sou rei” (John xviii. 37). E a grandeza deste poder e da imensidão do Seu reino é ainda mais claramente declarada nestas palavras aos Apóstolos: “Todo o poder me é dado no céu e na terra” (Mateus XXVIII, 18.). Se, em seguida, todo o poder foi dado a Cristo resulta da necessidade que seu império deve ser supremo, absoluto e independente da vontade de qualquer outro, de modo que ninguém seja igual ou semelhante a ele; e, uma vez que foi dada no céu e na terra que deveria ter o céu ea terra obediente a ela. E, na verdade, ele tem atuado nesta direito extraordinária e peculiar quando ordenou Seus Apóstolos a pregar Sua doutrina sobre a terra, para reunir todos os homens juntos em um só corpo da Igreja através do batismo da salvação, e para vinculá-las por leis, que ninguém poderia rejeitar, sem arriscar a sua salvação eterna.

Mas isso não é tudo. Cristo reina, nem só por direito natural como o Filho de Deus, mas também por um direito que adquiriu. Para Foi ele que nos tirou “do poder das trevas” (Colossenses i., 13), e “deu a si mesmo para a redenção de todos” (I Timóteo ii., 6). Portanto, não só os católicos, e aqueles que têm devidamente recebido o batismo cristão, mas também a todos os homens, individual e colectivamente, tornaram-se a ele “o povo adquirido” (I Pedro II., 9). Palavras de Santo Agostinho são, portanto, para o ponto em que ele diz:?. “Você pergunta qual o preço que Ele pagou ver o que ele deu e você vai entender o quanto ele pagou o preço foi o sangue de Cristo que poderia custar tanto, mas o todo. mundo, e todo o seu povo? A grande preço que pagou foi pago por todos “(T. 120 em St. John).

Como se trata sobre isso infiéis si mesmos estão sujeitos ao poder e domínio de Jesus Cristo é claramente demonstrado pela St. Thomas, que nos dá a razão e sua explicação. Para ter colocado a questão de saber se o seu poder judicial se estende a todos os homens, e de ter afirmado que a autoridade judicial decorre naturalmente da autoridade real, conclui decisivamente da seguinte forma: “Todas as coisas estão sujeitas a Cristo, tanto quanto Seu poder está em causa, embora sejam nem todos sujeitos a Ele, no exercício desse poder “(3a., p., q. 59, a. 4). Este poder soberano de Cristo sobre os homens é exercido pela verdade, justiça, e acima de tudo, pela caridade.

Para esta terra dupla de Seu poder e dominação Ele graciosamente nos permite, se pensarmos em forma, para adicionar consagração voluntária. Jesus Cristo, nosso Deus e nosso Redentor, é rica em posse mais completa e perfeita de todas as coisas: nós, por outro lado, são tão pobres e necessitados que não temos nada de nossa própria para oferecer-lhe como um presente. Mas, ainda assim, em Sua infinita bondade e amor, ele de forma alguma objetos a nossa doação e consagrar a Ele o que já é seu, como se fosse realmente nossa própria; nay, longe de se recusar tal oferta, Ele deseja positivamente ele e pede para ele: “Meu filho, dá-me o teu coração.” Estamos, portanto, capaz de ser agradável a Ele pela boa vontade e o carinho de nossa alma. Para, consagrando-nos a Ele nós não apenas declaramos o nosso reconhecimento e aceitação de Sua autoridade aberto e livre sobre nós, mas nós também testemunhar que, se o que nós oferecemos como um presente realmente nosso, nós ainda oferecê-lo com todo o nosso coração. Também peço a Ele que Ele se digne recebê-la de nós, embora claramente a Sua própria. Tal é a eficácia do ato de que falamos, tal é o significado subjacente Nossas palavras.

E uma vez que existe no Sagrado Coração um símbolo e uma imagem sensível do infinito amor de Jesus Cristo, que nos leva a amar uns aos outros, por isso é boa e adequada que devemos nos consagramos ao Seu Santíssimo Coração-um ato que nada mais é do que uma oferta e uma ligação de si mesmo a Jesus Cristo, visto que tudo o que a honra, veneração e amor é dado a este divino Coração é real e verdadeiramente dada ao próprio Cristo.

Por estas razões Instamos e exortam todos que conhecem e amam este divino Coração de boa vontade para realizar este ato de piedade; e é nosso sincero desejo que todos devem fazê-lo no mesmo dia, para que assim as aspirações de tantos milhares que estão realizando este ato de consagração pode ser levado para o templo do céu no mesmo dia. Mas deve Nós permitimos a escorregar de nossa lembrança desses inúmeros outros sobre os quais a luz da verdade cristã ainda não brilhou? Nós mantemos o lugar daquele que veio salvar o que estava perdido, e que derramou Seu sangue para a salvação de toda a raça humana. E assim Nós desejamos muito para trazer para a verdadeira vida aqueles que se sentam na sombra da morte. Como já enviou mensageiros de Cristo sobre a terra, para instruí-los, isso agora, na piedade para sua sorte com toda a alma que elogiá-los, e, tanto quanto em nós reside Consagramos-los ao Sagrado Coração de Jesus. Desta forma, este ato de devoção, que Recomendamos, será uma bênção para todos. Para tê-la executado, aqueles em cujos corações são o conhecimento e amor de Jesus Cristo vai sentir que a fé eo amor aumentou.Aqueles que conhecer a Cristo, ainda negligenciar sua lei e seus preceitos, ainda pode ganhar com o Seu Sagrado Coração a chama da caridade. E, por último, para aqueles que ainda mais infeliz, que estão lutando na escuridão da superstição, vamos todos com uma só mente implorar a ajuda do céu que Jesus Cristo, cujo poder estão sujeitos, também pode um dia tornar-los submissos ao seu exercício ; e que , não só na vida futura, quando Ele vai cumprir a Sua vontade a todos os homens, por poupar algum e punir outros, (St. Thomas, ibid), mas também nesta vida mortal, dando-lhes fé e santidade. Que eles por estas virtudes se esforçar para honrar a Deus como deveriam, e para ganhar a felicidade eterna no céu.

Tal ato de consagração, uma vez que pode estabelecer ou desenhar mais apertados os laços que ligam naturalmente assuntos públicos com Deus, dá aos Estados a esperança de coisas melhores. Nestes últimos tempos, em especial, a política tem sido seguido o que resultou em uma espécie de parede sendo levantada entre a Igreja ea sociedade civil. Na constituição e administração dos Estados a autoridade da lei sagrado e divino está absolutamente posta, com vista à exclusão da religião de ter qualquer parte constante na vida pública. Esta política quase tende a remoção da fé cristã do nosso meio, e, se isso fosse possível, do banimento do próprio Deus da terra. Quando as mentes dos homens são elevados a uma altura de orgulho insolente, o que é de admirar é que a maior parte da raça humana deveria ter caído em tal inquietação de espírito e de ser golpeada por ondas tão ásperas que ninguém é sofrido de estar livre da ansiedade e perigo? Quando a religião é uma vez descartado segue-se da necessidade de que os fundamentos mais seguros de bem-estar público deve dar lugar, enquanto Deus, provocado Seus inimigos o castigo que eles tanto merecem, deixou-a presa de seus próprios maus desejos, para que eles se entregam a suas paixões e, finalmente, se desgastam por excesso de liberdade.

Daí que a abundância dos males que têm agora por um longo tempo se estabeleceram sobre o mundo, e que pressingly Chamem-nos a procurar por ajuda Dele por cuja força só eles podem ser expulsos. Quem Ele pode ser, mas Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus? “Pois não há outro nome debaixo do céu dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (Atos iv., 12). Devemos recorrer a Ele, que é o Caminho, a Verdade ea Vida. Nós andávamos desgarrados e temos de voltar para o caminho certo: escuridão tem ofuscado as nossas mentes, e as trevas deve ser dissipada pela luz da verdade: a morte foi apreendido em cima de nós, e nós devemos lançar mão da vida. Ele vai longamente ser possível que nossos muitos ferimentos ser curado e toda a primavera justiça diante de novo com a esperança de autoridade restaurada; que os esplendores da paz ser renovada, e espadas e armas soltar da mão quando todos os homens devem reconhecer o império de Cristo e de bom grado obedecer a Sua palavra, e “toda língua confessará que o nosso Senhor Jesus Cristo está na glória de Deus Pai “(Filipenses II, II).

Quando a Igreja, nos dias imediatamente a seguir a sua instituição, wasoppressed sob o jugo do Caesars, um jovem Imperador viu nos céus de todo, que se tornou ao mesmo tempo o presságio felizes e causa da gloriosa victorythat logo em seguida. E agora, a-dia, eis que mais abençoadas e celestiais tokenis oferecidos aos nossos olhos-Sacratíssimo Coração de Jesus, com um fromit subindo cruz e brilhando com esplendor deslumbrante em meio a chamas de amor. Em thatSacred Coração todas as nossas esperanças deve ser colocado, e a partir dele a salvação dos homens ISTO ser confiante suplicou.

Por último, há um motivo que não estamos dispostos a passar em silêncio, pessoais para nós, é verdade, mas ainda bom e pesado, o que nos leva a realizar esta celebração. Deus, o autor de todo o bem, não há muito tempo preservada Nossa vida curando-nos de uma doença perigosa. Queremos agora, por este aumento da honra prestada ao Sagrado Coração, que a memória deste grande misericórdia deve ser trazido de forma destacada para a frente, e nossa gratidão ser reconhecido publicamente.

Por estas razões, nós ordenamos que no nono, décimo e décimo primeiro thecoming mês de junho, na igreja principal de cada cidade e aldeia, algumas orações Besaid, e em cada um desses dias lá ser adicionado a outras orações do Litanyof Sagrado Coração aprovado pela nossa autoridade. No último dia do formulário ofconsecration será recitado que, veneráveis ​​irmãos, que lhe foi enviada withthese letras.

Como penhor de benefícios divinos, e em sinal de nossa benevolência paterna, toyou, e ao clero e pessoas comprometidas com o cuidado Nós amorosamente concedem inthe Senhor a Bênção Apostólica.

 

Dado em Roma, junto de São Pedro no dia 25 de maio de 1899, o vigésimo segundo ano do Nosso Pontificado.

 

LEÃO XIII

 

 

 

 

Friday, 12 July 2024

Friday's Sung Word: "Alô! Alô! Taí Carmen Miranda " by Wilson Diabo, Heitor Rocha, and Maneco (in Portuguese)

Uma pequena notável
Cantou muito samba
É motivo de carnaval
Pandeiro, camisa listrada
Tornou a baiana internacional
Seu nome corria chão
Na boca de toda gente
Que grilo é esse
Vou embarcar nessa onda
É o Império Serrano que canta
Dando uma de Carmem Miranda
Cai, cai, cai, cai
Quem mandou escorregar
Cai, cai, cai, cai,
eu não vou te levantar, ôba!

 

You can listen "Alô! Alô! Taí Carmen Miranda " sung by Roberto Ribeiro here.