Monday, 2 January 2017

Quotes from Carmen Miranda - and one about her (all in Portuguese language)

Originally from https://pt.wikiquote.org/wiki/Carmen_Miranda (2nd January 2017).
Despite of some do not have its sources cited, I had read in so many biographies of her, commentaries that confirm such declarations.



·         "Uma bunda pode ser tão atraente, tanto no homem, como na mulher. É realmente linda, como um rosto de criança. Detesto homens sem bunda, desses com a calça solta no corpo."
 Carmen Miranda, citado em "O ABC de Carmen Miranda" - página 33, Dulce Damasceno de Brito Consiglio - Companhia Editora Nacional, 1986 - 125 páginas

·         “Vou empregar todos os meus esforços para que a música popular do Brasil conquiste a América do Norte, o que seria um caminho para a sua consagração em todo o mundo.”
 Entrevista dada ao Diário de Notícias cinco dias antes de embarcar para os EUA -1939

·         “Tenho, às vezes, receio da responsabilidade, mas na hora H, quando eu perguntar ao público ‘o que é que a baiana tem’, sinto que o calor da torcida dos meus amigos que me ouvem agora, me dará ânimo para responder com aquele ‘it’ que vocês sabem.”
 [carece de fontes]

·         "Tenho o maior desprezo por esses artistas que dizem que não é precisam de premios para que seus talentos sejam reconhecidos. Se eu fosse uma verdadeira atriz (sou apenas uma "entertainer") faria tudo para ganhar um Oscar, sabendo que a Academia é uma entidade muito séria, de gente que realmente entende do assunto."
Carmen Miranda, citada em "O ABC de Carmen Miranda" - Página 24, Dulce Damasceno de Brito Consiglio - Companhia Editora Nacional, 1986, 125 páginas.
·         "Fui eu que escolhi as alianças de casamento: bem grossas e pesadas para durarem eternamente. Mas, justamente por este simbolismo, cada vez que brigo com o Dave, sinto-as como se fossem algemas e,  na hora da raiva, jogo-as na prvada e puxo a descarga. O coitado já precisou me comprar alianças novas três vezes!"
Carmen Miranda, citada em "O ABC de Carmen Miranda" - Página 26, Dulce Damasceno de Brito Consiglio - Companhia Editora Nacional, 1986, 125 páginas.

·         "Nunca segui o que dizem que 'está na moda'. Acho que a mulher deve usar o que lhe cai bem. Por isso criei um estilo apropriado ao meu tipo e ao meu gênero artístico."
[carece de fontes]

·         "Gosto muito dos aplausos de uma plateia, seja esta qual for. Gosto de toda a gente e adoro as reuniões festivas. Vivo de alegria."
 citada em Manchete - Página 82, Block Editores, 1989

·         "Dizem que minhas mãos "falam". Não sei. Mas procuro transmitir o máximo através delas, nos movimentos e expressões rítmicas. E, ao contrário do que comentam, não comecei com esse estilo para que os americanos me entendessem. Já no Brasil, quando cantei O Que é Que a Baiana Tem? no filme Banana da Terra, eu usava as mãos como "coreografia". Depois, aperfeiçoei mais os gestos para o cinema americano."
Carmen Miranda, citada em "O ABC de Carmen Miranda" - Página 64, Dulce Damasceno de Brito Consiglio - Companhia Editora Nacional, 1986, 125 páginas

·         "Nasci em Portugal, mas me criei no Brasil e, portanto, considero-me brasileira. O local do nascimento não importa, nem sequer o sangue. O que importa é o que os americanos chamam de "environment", a influência do país e dos costumes em que vivemos, se bem que sempre existe um grau de gratidão e fidelidade aos pais que nos geraram. Da minha parte, sou mais carioca, mais sambista de favela, mais carnavalesca do que cantora de fados. O sangue tem uma certa importância, mas só no temperamento, não na maneira de sentir as coisas."
citada em Convergência lusíada - Edições 21-22 - Página 100, Centro de Estudos do Real Gabinete Português de Leitura., 2005

·         "Eu nunca faria outro aborto. Arrependi-me o resto da vida por um que fiz, ainda no Brasil, e acho que Deus me castigou depois, não me deixando completar a gravidez (do Dave) em 1948. Durante anos, sonhei com o bebê não nascido e nunca mais pude ter outro filho"
Carmen Miranda, citada em "O ABC de Carmen Miranda" - Página 23, Dulce Damasceno de Brito Consiglio - Companhia Editora Nacional, 1986, 125 páginas.
·         "Não existe som mais espetacular do que o de uma bateria de escola de samba na época do Carnaval. Sempre mexeu comigo e faz o sangue correr mais rápido e mais quente nas minhas veias. A bateria de grupos de jazz não me toca a mínima."
Carmen Miranda, citada em "O ABC de Carmen Miranda" - Página 29, Dulce Damasceno de Brito Consiglio - Companhia Editora Nacional, 1986, 125 páginas.

·         "Minha gente, estou feliz! Não sei dizer outra coisa. Como é gostoso voltar para casa!"
Carmen Miranda ao desembarcar no aeroporto do Galeão em 3 de dezembro de 1954.

  

·         "Foi numa tarde em 1942. A Igreja estava vazia, a não ser uma moça que rezava contritamente diante do altar de Nossa Senhora das Graças. Uma senhora havia me trazido uma criança para batizar, mas, por morar muito longe daqui, e não poder pagar as passagens para alguém vir, não trouxera madrinha para o filho. Aproximei-me, então, da moça que orava e perguntei-lhe se me faria aquele favor, de repetir, pela criança, as palavras do batismo. Ela concordou imediatamente, serviu como madrinha do bebê. Depois, mandou o seu carro branco buscar o resto da família da pobre senhora para uma festa de batizado na sua casa. Eu soube, então, que a moça era a estrela Carmen Miranda e sua simplicidade deixou-me uma profunda impressão, solidificada, depois, pelas suas constantes vindas à Igreja que se lhe tomou um segundo lar, dando-nos ela um altar novo para Nossa Senhora."
Palavras do Padre Joseph na missa de corpo presente de Carmen Miranda,
em Agosto de 1955, citadas em "O ABC de Carmen Miranda" - Página 30, Dulce Damasceno de Brito Consiglio - Companhia Editora Nacional, 1986, 125 páginas.



Saturday, 31 December 2016

“The Golden Goose” by the Brothers Grimm (translated into English)



There was a man who had three sons, the youngest of whom was called Dummling, and was despised, mocked, and put down on every occasion.
            It happened that the eldest wanted to go into the forest to hew wood, and before he went his mother gave him a beautiful sweet cake and a bottle of wine in order that he might not suffer from hunger or thirst.
            When he entered the forest there met him a little grey-haired old man who bade him good-day, and said, "Do give me a piece of cake out of your pocket, and let me have a draught of your wine; I am so hungry and thirsty." But the prudent youth answered, "If I give you my cake and wine, I shall have none for myself; be off with you," and he left the little man standing and went on.
            But when he began to hew down a tree, it was not long before he made a false stroke, and the axe cut him in the arm, so that he had to go home and have it bound up. And this was the little grey man's doing.
            After this the second son went into the forest, and his mother gave him, like the eldest, a cake and a bottle of wine. The little old grey man met him likewise, and asked him for a piece of cake and a drink of wine. But the second son, too, said with much reason, "What I give you will be taken away from myself; be off!" and he left the little man standing and went on. His punishment, however, was not delayed; when he had made a few strokes at the tree he struck himself in the leg, so that he had to be carried home.
            Then Dummling said, "Father, do let me go and cut wood." The father answered, "Your brothers have hurt themselves with it, leave it alone, you do not understand anything about it." But Dummling begged so long that at last he said, "Just go then, you will get wiser by hurting yourself." His mother gave him a cake made with water and baked in the cinders, and with it a bottle of sour beer.
            When he came to the forest the little old grey man met him likewise, and greeting him, said, "Give me a piece of your cake and a drink out of your bottle; I am so hungry and thirsty." Dummling answered, "I have only cinder-cake and sour beer; if that pleases you, we will sit down and eat." So they sat down, and when Dummling pulled out his cinder-cake, it was a fine sweet cake, and the sour beer had become good wine. So they ate and drank, and after that the little man said, "Since you have a good heart, and are willing to divide what you have, I will give you good luck. There stands an old tree, cut it down, and you will find something at the roots." Then the little man took leave of him.
            Dummling went and cut down the tree, and when it fell there was a goose sitting in the roots with feathers of pure gold. He lifted her up, and taking her with him, went to an inn where he thought he would stay the night. Now the host had three daughters, who saw the goose and were curious to know what such a wonderful bird might be, and would have liked to have one of its golden feathers.
            The eldest thought, "I shall soon find an opportunity of pulling out a feather," and as soon as Dummling had gone out she seized the goose by the wing, but her finger and hand remained sticking fast to it.
            The second came soon afterwards, thinking only of how she might get a feather for herself, but she had scarcely touched her sister than she was held fast.
            At last the third also came with the like intent, and the others screamed out, "Keep away; for goodness' sake keep away!" But she did not understand why she was to keep away. "The others are there," she thought, "I may as well be there too," and ran to them; but as soon as she had touched her sister, she remained sticking fast to her. So they had to spend the night with the goose.
            The next morning Dummling took the goose under his arm and set out, without troubling himself about the three girls who were hanging on to it. They were obliged to run after him continually, now left, now right, just as he was inclined to go.
            In the middle of the fields the parson met them, and when he saw the procession he said, "For shame, you good-for-nothing girls, why are you running across the fields after this young man? is that seemly?" At the same time he seized the youngest by the hand in order to pull her away, but as soon as he touched her he likewise stuck fast, and was himself obliged to run behind.
            Before long the sexton came by and saw his master, the parson, running behind three girls. He was astonished at this and called out, "Hi, your reverence, whither away so quickly? do not forget that we have a christening to-day!" and running after him he took him by the sleeve, but was also held fast to it.
            Whilst the five were trotting thus one behind the other, two labourers came with their hoes from the fields; the parson called out to them and begged that they would set him and the sexton free. But they had scarcely touched the sexton when they were held fast, and now there were seven of them running behind Dummling and the goose.
            Soon afterwards he came to a city, where a king ruled who had a daughter who was so serious that no one could make her laugh. So he had put forth a decree that whosoever should be able to make her laugh should marry her. When Dummling heard this, he went with his goose and all her train before the King's daughter, and as soon as she saw the seven people running on and on, one behind the other, she began to laugh quite loudly, and as if she would never leave off. Thereupon Dummling asked to have her for his wife, and the wedding was celebrated. After the King's death, Dummling inherited the kingdom and lived a long time contentedly with his wife.


Friday, 30 December 2016

“Festa de Rua” by Dorival Caymmi (in Portuguese)



Cem barquinhos brancos
Nas ondas do mar
Uma galeota a Jesus levar
Meu Senhor dos Navegantes
Venha me valer (4x)

A Conceição da Praia está embandeirada
De tudo quanto é canto muita gente vem
De toda parte vem um baticum de samba
Batuque, capoeira e também candomblé

O sol está queimando mas ninguém dá fé.


“Festa de Rua” sung by Dorival Caymmi.

Wednesday, 28 December 2016

"Sublimis Deus" by Pope Paul III (Translated into French)



Le Pape Paul III, à tous les Chrétiens fidèles auxquels parviendra cet écrit, santé dans le Christ notre Seigneur et bénédiction apostolique.

                Le Dieu sublime a tant aimé le genre humain, qu'Il créa l'homme dans une telle sagesse que non seulement il puisse participer aux bienfaits dont jouissent les autres créatures, mais encore qu'il soit doté de la capacité d'atteindre le Dieu inaccessible et invisible et de le contempler face à face; et puisque l'homme, selon le témoignage des Ecritures Sacrées, a été créé pour goûter la vie éternelle et la joie, que nul ne peut atteindre et conserver qu'à travers la foi en Notre-Seigneur Jésus-Christ, il est nécessaire qu'il possède la nature et les facultés qui le rendent capable de recevoir cette foi et que quiconque est affecté de ces dons doit être capable de recevoir cette même foi.
                Ainsi, il n'est pas concevable que quiconque possède si peu d'entendement que, désirant la foi, il soit pourtant dénué de la faculté nécessaire qui lui permette de la recevoir. D'où il vient que le Christ, qui est la Vérité elle-même, qui n'a jamais failli et ne faillira jamais, a dit aux prédicateurs de la foi qu'il choisit pour cet office «Allez enseigner toutes les nations». Il a dit toutes, sans exception, car toutes sont capables de recevoir les doctrines de la foi.
                L'Ennemi du genre humain, qui s'oppose à toutes les bonnes actions en vue de mener les hommes à leur perte, voyant et enviant cela, inventa un moyen nouveau par lequel il pourrait entraver la prédication de la parole de Dieu pour le salut des peuples: Il inspira ses auxiliaires qui, pour lui plaire, n'ont pas hésité à publier à l'étranger que les Indiens de l'Occident et du Sud, et d'autres peuples dont Nous avons eu récemment connaissance, devraient être traités comme des bêtes de somme créées pour nous servir, prétendant qu'ils sont incapables de recevoir la Foi Catholique.
                Nous qui, bien qu'indigne de cet honneur, exerçons sur terre le pouvoir de Notre-Seigneur et cherchons de toutes nos forces à ramener les brebis placées au-dehors de son troupeau dans le bercail dont nous avons la charge, considérons quoi qu'il en soit, que les Indiens sont véritablement des hommes et qu'ils sont non seulement capables de comprendre la Foi Catholique, mais que, selon nos informations, ils sont très désireux de la recevoir. Souhaitant fournir à ces maux les remèdes appropriés, Nous définissons et déclarons par cette lettre apostolique, ou par toute traduction qui puisse en être signée par un notaire public et scellée du sceau de tout dignitaire ecclésiastique, à laquelle le même crédit sera donné qu'à l'original, que quoi qu'il puisse avoir été dit ou être dit de contraire, les dits Indiens et tous les autres peuples qui peuvent être plus tard découverts par les Chrétiens, ne peuvent en aucun cas être privés de leur liberté ou de la possession de leurs biens, même s'ils demeurent en dehors de la foi de Jésus-Christ; et qu'ils peuvent et devraient, librement et légitimement, jouir de la liberté et de la possession de leurs biens, et qu'ils ne devraient en aucun cas être réduits en esclavage; si cela arrivait malgré tout, cet esclavage serait considéré nul et non avenu.
                Par la vertu de notre autorité apostolique, Nous définissons et déclarons par la présente lettre, ou par toute traduction signée par un notaire public et scellée du sceau de la dignité ecclésiastique, qui imposera la même obéissance que l'original, que les dits Indiens et autres peuples soient convertis à la foi de Jésus Christ par la prédication de la parole de Dieu et par l'exemple d'une vie bonne et sainte.
                Donné à Rome, le 29 mai de l'année 1537, la troisième de Notre Pontificat.