Art by Jack Sparling - Tales of Horror #9 – Toby, February 1954.
Monday, 12 May 2014
Saturday, 10 May 2014
"Al Nacimiento de Jesús" by St. Therese of Avila (in Spanish)
Hoy nos viene a
redimir
un Zagal, nuestro
pariente,
Gil, que es Dios
omnipotente.
Por eso nos ha
sacado
de prisión a
Satanás;
mas es pariente
de Bras,
y de Menga, y de
Llorente.
¡Oh, que es Dios
omnipotente!
Pues si es Dios,
¿cómo es vendido
y muere
crucificado?
¿No ves que mató
el pecado,
padeciendo el
inocente?
Gil, que es dios
omnipotente.
Mi fe, yo lo vi
nacido
de una muy linda
Zagala.
Pues si es Dios
¿cómo ha querido
estar con tan
pobre gente?
¿No ves, que es
omnipotente?
Déjate de esas
preguntas,
muramos por le
servir,
y pues El viene a
morir
muramos con El, Llorente,
pues es Dios omnipotente.
Friday, 9 May 2014
"The Ass and His Driver" by Aesop (in English)
An ass, being
driven along a high road, suddenly started off and bolted to the brink of a deep precipice. While he was in the act of throwing himself over, his owner seized him by the tail, endeavoring to pull him back. When the Ass persisted in his effort, the man let him go and said, "Conquer, but
conquer to your cost."
A
willful beast must go his own way
Thursday, 8 May 2014
"Como Nuvens que Passam" (Canto XI) by José Thiesen (in Portuguese)
Canto XI
Passara o temporal, mas ainda soprava um vento forte quando houve um apagão; por isso Mamma Rosa acendeu uma vela em meu quarto.
Passara o temporal, mas ainda soprava um vento forte quando houve um apagão; por isso Mamma Rosa acendeu uma vela em meu quarto.
Estava a despir a camisa quando ouvi um leve sussurrar na janela. Sorri a me lembrar dO Corvo e fui ver quem era.
- Sou eu! Abra!
Reconheci a voz de Berto. Abri a janela e ele entrou por ela com um pulo.
- Se me pegam aqui, me matam!
Voltei a vestir a camisa.
Passou a mão por seus cabelos e e disse: Quem sou eu? Um bruto
cheirando a terra e estrume de cavalo, o sr. sabe. Trabalho nessas
terras desde que nasci e esse é o mundo que conheço. Não sou instruido
nem pra explicar qualquer coisa. Olhe pra mim! sou desajeitado e digo
blasfêmias e o sr. é tão educado e...
Eu me sentei na cama e o puxei pra junto de mim. Berto não tirava os olhos de seus sapatos sujos.
- Só queria dizer que... desde que o vi eu... não sei o que houve
comigo, com meu coração que estremeceu e caiu no chão e... eu podia,
talvez devesse ficar quieto, mas...
- As flores que amanhecem na minha janela...
- ...são minhas, sim, com meus suspiros.
Ele estava rubro. Levantou-se e disse:
- Eu tinha que dizer-lhe, desculpe. Agora preciso ir...
E tornou para a janela, mas antes que a alcançasse, puxei-o para mim e um vento entrando pela ventana apagou o lume.
Wednesday, 7 May 2014
"O Misantropo" by Raimundo Correia (in Portuguese)
A boca, às vezes,
o louvor escapa
E o pranto aos
olhos; mas louvor e pranto
Mentem: tapa o
louvor a inveja, enquanto
O pranto a vesga
hipocrisia tapa.
Do louvor, com
que espanto, sob a capa
Vejo tanta
dobrez, ludíbrio tanto!
E o pranto em
olhos vejo, com que espanto,
Que escarnecem
dos mais, rindo à socapa!
Porque, desde que
esse ódio atroz me veio,
Só traições vejo
em cada olhar venusto?
Perfídias só em
cada humano seio?
Acaso as almas
poderei sem custo
Ver, perspícuo e
melhor, só quando odeio?
E é preciso odiar
para ser justo?!
Tuesday, 6 May 2014
"Inscrição na Areia" by Cecília Meireles (in English)
O meu amor não
tem
importância
nenhuma.
Não tem o peso
nem
de uma rosa de
espuma!
Desfolha-se por
quem?
Para quem se
perfuma?
O meu amor não
tem
importância
nenhuma.
Monday, 5 May 2014
Subscribe to:
Posts (Atom)