art Warren Kremer - Crime Must Pay the Penalty #2 - Ace Comics, June 1948.
Monday 28 March 2016
Saturday 26 March 2016
Sonnet XXXIV by William Shakespeare (in English)
Why didst thou promise such a beauteous day,
And make me travel forth without my cloak,
To let base clouds o'ertake me in my way,
Hiding thy bravery in their rotten smoke?
'Tis not enough that through the cloud thou
break,
To dry the rain on my storm-beaten face,
For no man well of such a salve can speak,
That heals the wound, and cures not the
disgrace:
Nor can thy shame give physic to my grief;
Though thou repent, yet I have still the
loss:
The offender's sorrow lends but weak relief
To him that bears the strong offence's
cross.
Ah!
but those tears are pearl which thy love sheds,
And
they are rich and ransom all ill deeds.
Thursday 24 March 2016
“Hino ao Sono” by Castro Alves (in Portuguese)
Ó sono! ó noivo pálido
Das noites perfumosas,
Que um chão de nebulosas
Trilhas pela amplidão!
Em vez de verdes pâmpanos,
Na branca fronte enrolas
As lânguidas papoulas,
Que agita a viração.
Nas horas solitárias,
Em que vagueia a lua,
E lava a planta nua
Na onda azul do mar,
Com um dedo sobre os lábios
No vôo silencioso,
Vejo-te cauteloso
No espaço viajar!
Deus do infeliz, do mísero!
Consolação do aflito!
Descanso do precito,
Que sonha a vida em ti!
Quando a cidade tétrica
De angústia e dor não geme...
É tua mão que espreme
A dormideira ali.
Em tua branca túnica
Envolves meio mundo...
E teu seio fecundo
De sonhos e visões,
Dos templos aos prostíbulos,
Desde o tugúrio ao Paço,
Tu lanças lá do espaço
Punhados de ilusões! ...
Da vide o sumo rúbido,
Do hatchiz a essência,
O ópio, que a indolência
Derrama em nosso ser,
Não valem, gênio mágico,
Teu seio, onde repousa
A placidez da lousa
E o gozo de viver...
O sono! Unge-me as pálpebras...
Entorna o esquecimento
Na luz do pensamento,
Que abrasa o crânio meu.
Como o pastor da Arcádia,
Que uma ave errante aninha...
Minh'alma é uma andorinha...
Abre-lhe o seio teu.
Tu, que fechaste as pétalas
Do lírio, que pendia,
Chorando a luz do dia
E os raios do arrebol,
Também fecha-me as pálpebras...
Sem Ela o que é a vida?
Eu sou a flor pendida
Que espera a luz do sol.
O leite das eufórbias
P'ra mim não é veneno...
Ouve-me, ó Deus sereno!
Ó Deus consolador!
Com teu divino bálsamo
Cala-me a ansiedade!
Mata-me esta saudade,
Apaga-me esta dor.
Mas quando, ao brilho rútilo
Do dia deslumbrante,
Vires a minha amante
Que volve para mim,
Então ergue-me súbito...
É minha aurora linda...
Meu anjo... mais ainda...
É minha amante enfim!
Ó sono! Ó Deus noctívago!
Doce influência amiga!
Gênio que a Grécia antiga
Chamava de Morfeu,
Ouve!...E se minhas súplicas
Em breve realizares...
Voto nos teus altares
Minha lira de Orfeu!
Wednesday 23 March 2016
Peace Prayer by Unknown Writer (in French)
Seigneur, faites de moi un instrument de votre paix.
Là où il y a de la haine, que je mette l'amour.
Là où il y a l'offense, que je mette le pardon.
Là où il y a la discorde, que je mette l'union.
Là où il y a l'erreur, que je mette la vérité.
Là où il y a le doute, que je mette la foi.
Là où il y a le désespoir, que je mette l'espérance.
Là où il y a les ténèbres, que je mette votre lumière.
Là où il y a la tristesse, que je mette la joie.
Ô Maître, que je ne cherche pas tant à être consolé qu'à consoler, à être compris qu'à comprendre, à être aimé qu'à aimer, car c'est en donnant qu'on reçoit, c'est en s'oubliant qu'on trouve, c'est en pardonnant qu'on est pardonné, c'est en mourant qu'on ressuscite à l'éternelle vie.
Là où il y a de la haine, que je mette l'amour.
Là où il y a l'offense, que je mette le pardon.
Là où il y a la discorde, que je mette l'union.
Là où il y a l'erreur, que je mette la vérité.
Là où il y a le doute, que je mette la foi.
Là où il y a le désespoir, que je mette l'espérance.
Là où il y a les ténèbres, que je mette votre lumière.
Là où il y a la tristesse, que je mette la joie.
Ô Maître, que je ne cherche pas tant à être consolé qu'à consoler, à être compris qu'à comprendre, à être aimé qu'à aimer, car c'est en donnant qu'on reçoit, c'est en s'oubliant qu'on trouve, c'est en pardonnant qu'on est pardonné, c'est en mourant qu'on ressuscite à l'éternelle vie.
Tuesday 22 March 2016
Untitled Poem by José Thiesen (in Portuguese)
Eu amo C. Harrison
como anda o gato,
silencioso e macio.
Eu amo C. Harrison
no silêncio ardente que
cabe em meus lábios selados.
Cada fibra de meu corpo o deseja
à cada volta que faço para evitá-lo.
Eu amo C. Harrison,
sem revelação nem entrega,
na espera do fim da paixão.
Eu amo C. Harrison
silenciosa, ardentemente,
também o recusando
...e suspiro sob o luar,
como anda o gato,
silencioso e macio.
Eu amo C. Harrison
no silêncio ardente que
cabe em meus lábios selados.
Cada fibra de meu corpo o deseja
à cada volta que faço para evitá-lo.
Eu amo C. Harrison,
sem revelação nem entrega,
na espera do fim da paixão.
Eu amo C. Harrison
silenciosa, ardentemente,
também o recusando
...e suspiro sob o luar,
Monday 21 March 2016
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