Saturday 8 April 2017

"Laudes Divinae" by Luigi Felici and Pope Pius VII (in Italian, Latin, and English)



The "Laudes Divinae" or the "Divine Praises" were originally written in Italian by Luigi Felici in 1797.They were later expanded by Pope Pius VII in 1801.



Italian
Dio sia benedetto.
Benedetto il Suo santo Nome.
Benedetto Gesù Cristo, vero Dio e vero Uomo.
Benedetto il Nome di Gesù.
Benedetto Gesù nel SS. Sacramento dell’altare.
Benedetta la gran Madre di Dio, Maria Santissima.
Benedetta la Sua santa e Immacolata Concezione.
Benedetto il Nome di Maria, Vergine e Madre.
Benedetto Dio nei Suoi Angeli e nei Suoi Santi. Amen.

Italian
Dio sia benedetto.
Benedetto il Suo santo Nome.
Benedetto Gesù Cristo, vero Dio e vero Uomo.
Benedetto il Nome di Gesù.
Benedetto il Suo sacratissimo Cuore.
Benedetto il Suo preziosissimo Sangue.
Benedetto Gesù nel SS. Sacramento dell’altare.
Benedetto lo Spirito Santo Paraclito.
Benedetta la gran Madre di Dio, Maria Santissima.
Benedetta la Sua santa e Immacolata Concezione.
Benedetta la Sua gloriosa Assunzione.
Benedetto il Nome di Maria, Vergine e Madre.
Benedetto S. Giuseppe, Suo castissimo Sposo.
Benedetto Dio nei Suoi Angeli e nei Suoi Santi. Amen.



Latin
Benedictus Deus.
Benedictum Nomen Sanctum eius.
Benedictus Iesus Christus, verus Deus et verus homo.
Benedictum Nomen Iesu.
Benedictus Iesus in sanctissimo altaris Sacramento.
Benedicta excelsa Mater Christi, Maria sanctissima.
Benedicta sancta eius et immaculata Conceptio.
Benedictum nomen Mariae, Virginis et Matris.
Benedictus Deus in Angelis suis, et in Sanctis suis. Amen.

Latin
Benedictus Deus.
Benedictum Nomen Sanctum eius.
Benedictus Iesus Christus, verus Deus et verus homo.
Benedictum Nomen Iesu.
Benedictum Cor eius sacratissimum.
Benedictus Sanguis eius pretiosissimus.
Benedictus Iesus in sanctissimo altaris Sacramento.
Benedictus Sanctus Spiritus, Paraclitus.
Benedicta excelsa Mater Christi, Maria sanctissima.
Benedicta sancta eius et immaculata Conceptio.
Benedicta eius gloriosa Assumptio.
Benedictum nomen Mariae, Virginis et Matris.
Benedictus sanctus Ioseph, eius castissimus Sponsus.
Benedictus Deus in Angelis suis, et in Sanctis suis. Amen.


English
Blessed be God.
Blessed be His holy Name.
Blessed be Jesus Christ, true God and true Man.
Blessed be the Name of Jesus.
Blessed be Jesus in the most Holy Sacrament of the Altar.
Blessed be the great Mother of God, Mary most holy.
Blessed be her holy and Immaculate Conception.
Blessed be the name of Mary, Virgin and Mother.
Blessed be God in His Angels and in His Saints.

English
Blessed be God.
Blessed be His Holy Name.
Blessed be Jesus Christ, true God and true Man.
Blessed be the Name of Jesus.
Blessed be His Most Sacred Heart.
Blessed be His Most Precious Blood.
Blessed be Jesus in the Most Holy Sacrament of the Altar.
Blessed be the Holy Spirit, the Paraclete.
Blessed be the great Mother of God, Mary most Holy.
Blessed be her Holy and Immaculate Conception.
Blessed be her Glorious Assumption.
Blessed be the name of Mary, Virgin and Mother.
Blessed be Saint Joseph, her most chaste spouse.
Blessed be God in His Angels and in His Saints. Amen.
 

 



Friday 7 April 2017

Letter to the Citzens of Troyes by Saint Jeanne d'Arc (in French)



 par Henri Wallon - 5° éd. 1879
Appendice 28 :
               

Jhesus † Maria.

Très chiers et bons amis, s'il ne tient à vous, seigneurs, bourgeois et habitans de la ville de Troies, Jehanne la Pucelle vous mande et fait sçavoir de par le roy du ciel, son droitturier et souverain seigneur, duquel elle est chascun jour en son service roial, que vous fassiés vraye obéissance et recongnoissance au gentil roy de France quy sera bien brief à Reins et à Paris, quy que vienne contre, et en ses bonnes villes du sainct royaume, à l'aide du roy Jhesus. Loiaulx François, venés au devant du roy Charles et qu'il n'y ait point de faulte ; et ne vous doubtés de voz corps ne de voz biens, se ainsi le faictes. Et se ainsi ne le faictes, je vous promectz et certiffie sur voz vies que nous entrerons à l'ayde de Dieu en toultes les villes qui doibvent estre du sainct royaulme, et y ferons bonne paix fermes, quy que vienne contre. A Dieu vous commant, Dieu soit garde de vous, s'il luy plaist. Responce brief.
  Devant la cité de Troyes, escrit à Saint-Fale, le mardy quatriesme jour de juillet.

Thursday 6 April 2017

Sonnet XLVI by William Shakespeare (in English)

MIne eye and heart are at a mortall warre,
How to deuide the conqueſt of thy ſight,
Mine eye,my heart their pictures ſight would barre,
My heart,mine eye the freeedome of that right,
My heart doth plead that thou in him dooſt lye,
(A cloſet neuer pearſt with chriſtall eyes )
But the defendant doth that plea deny,
And ſayes in him their faire appearance lyes.
To ſide this title is impannelled
A queſt of thoughts,all tennants to the heart,
And by their verdict is determined
The cleere eyes moyitie,and the deare hearts part.
   As thus,mine eyes due is their outward part,
   And my hearts right,their inward loue of heart.

Wednesday 5 April 2017

“Ainda Uma Vez Adeus” by Gonçalves Dias (in Portuguese)




                      I
Enfim te vejo! - enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te,
Que não cessei de querer-te,
Pesar de quanto sofri.
Muito penei! Cruas ânsias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me acabrunhado
A não lembrar-me de ti!
          
           II
Dum mundo a outro impelido,
Derramei os meus lamentos
Nas surdas asas dos ventos,
Do mar na crespa cerviz!
Baldão, ludíbrio da sorte
Em terra estranha, entre gente,
Que alheios males não sente,
Nem se condói do infeliz!
        
             III
Louco, aflito, a saciar-me
D'agravar minha ferida,
Tomou-me tédio da vida,
Passos da morte senti;
Mas quase no passo extremo,
No último arcar da esperança,
Tu me vieste à lembrança:
Quis viver mais e vivi!
          
           IV
Vivi; pois Deus me guardava
Para este lugar e hora!
Depois de tanto, senhora,
Ver-te e falar-te outra vez;
Rever-me em teu rosto amigo,
Pensar em quanto hei perdido,
E este pranto dolorido
Deixar correr a teus pés.
          
           V
Mas que tens? Não me conheces?
De mim afastas teu rosto?
Pois tanto pôde o desgosto
Transformar o rosto meu?
Sei a aflição quanto pode,
Sei quanto ela desfigura,
E eu não vivi na ventura...
Olha-me bem, que sou eu!
      
               VI
Nenhuma voz me diriges!...
Julgas-te acaso ofendida?
Deste-me amor, e a vida
Que me darias - bem sei;
Mas lembrem-te aqueles feros
Corações, que se meteram
Entre nós; e se venceram,
Mal sabes quanto lutei!
  
                   VII
Oh! se lutei!... mas devera
Expor-te em pública praça,
Como um alvo à populaça,
Um alvo aos dictérios seus!
Devera, podia acaso
Tal sacrifício aceitar-te
Para no cabo pagar-te,
Meus dias unindo aos teus?
           
          VIII
Devera, sim; mas pensava,
Que de mim t'esquecerias,
Que, sem mim, alegres dias
T'esperavam; e em favor
De minhas preces, contava
Que o bom Deus me aceitaria
O meu quinhão de alegria
Pelo teu, quinhão de dor!
     
                IX
Que me enganei, ora o vejo;
Nadam-te os olhos em pranto,
Arfa-te o peito, e no entanto
Nem me podes encarar;
Erro foi, mas não foi crime,
Não te esqueci, eu to juro:
Sacrifiquei meu futuro,
Vida e glória por te amar!
         
            X
Tudo, tudo; e na miséria
Dum martírio prolongado,
Lento, cruel, disfarçado,
Que eu nem a ti confiei;
"Ela é feliz (me dizia)
"Seu descanso é obra minha."
Negou-me a sorte mesquinha...
Perdoa, que me enganei!
       
              XI
Tantos encantos me tinham,
Tanta ilusão me afagava
De noite, quando acordava,
De dia em sonhos talvez!
Tudo isso agora onde pára?
Onde a ilusão dos meus sonhos?
Tantos projetos risonhos,
Tudo esse engano desfez!
    
                 XII
Enganei-me!... - Horrendo caos
Nessas palavras se encerra,
Quando do engano, quem erra.
Não pode voltar atrás!
Amarga irrisão! reflete:
Quando eu gozar-te pudera,
Mártir quis ser, cuidei qu'era...
E um louco fui, nada mais!
         
            XIII
Louco, julguei adornar-me
Com palmas d'alta virtude!
Que tinha eu bronco e rude
C'o que se chama ideal?
O meu eras tu, não outro;
Stava em deixar minha vida
Correr por ti conduzida,
Pura, na ausência do mal.
         
            XIV
Pensar eu que o teu destino
Ligado ao meu, outro fora,
Pensar que te vejo agora,
Por culpa minha, infeliz;
Pensar que a tua ventura
Deus ab eterno a fizera,
No meu caminho a pusera...
E eu! eu fui que a não quis!
      
               XV
És doutro agora, e pr'a sempre!
Eu a mísero desterro
Volto, chorando o meu erro,
Quase descrendo dos céus!
Dói-te de mim, pois me encontras
Em tanta miséria posto,
Que a expressão deste desgosto
Será um crime ante Deus!
            
         XVI
Dói-te de mim, que t'imploro
Perdão, a teus pés curvado;
Perdão!... de não ter ousado
Viver contente e feliz!
Perdão da minha miséria,
Da dor que me rala o peito,
E se do mal que te hei feito,
Também do mal que me fiz!
        
             XVII
Adeus qu'eu parto, senhora;
Negou-me o fado inimigo
Passar a vida contigo,
Ter sepultura entre os meus;
Negou-me nesta hora extrema,
Por extrema despedida,
Ouvir-te a voz comovida
Soluçar um breve Adeus!
     
                XVIII
Lerás porém algum dia
Meus versos d'alma arrancados,
D'amargo pranto banhados,
Com sangue escritos; - e então
Confio que te comovas,
Que a minha dor te apiade
Que chores, não de saudade,
Nem de amor, - de compaixão.